SALA DE AULA INVERTIDA: O QUE PENSAM OS ALUNOS? – UMA ANÁLISE NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DE UMA FACULDADE NO ESTADO DO MARANHÃO.

  • Autor
  • Quézia Raquel Nascimento Oliveira
  • Co-autores
  • Kelrya Costa Nunes , Sannya Fernanda Nunes Rodrigues
  • Resumo
  • Apesar dos avanços tecnológicos que fazem com que a atual geração esteja cada vez mais conectada à internet, para a realização das mais variadas tarefas, sejam pesquisas, conversas, aprendizado, produção de conteúdo, etc., muitos alunos ao se depararem com uso das tecnologias digitais, cada vez mais presentes, mesmo em cursos presenciais, acabam encontrando dificuldades no manuseio e administração da ferramenta virtual de aprendizagem, e questionam, ou mesmo criam barreiras e não buscam conhecer a ferramenta e suas possibilidades, preferindo criticar, ao invés de se atentarem para a importância e relevância que tal ferramenta possui para o desenvolvimento acadêmico. Combater este estado e envolver os alunos em novas metodologias é um desafio a que muitos professores se propõem a fim de obter melhores resultados. Proporcionar situações mediadas pelas tecnologias pode ajudar a conseguir esse intento. A sala de aula pode ser um mundo de possibilidades, combinando estratégias e serviços da Internet que aproveitem o que aluno sabe, proporcionando uma miríade de espaços e fontes de informações. Os espaços variados precisam dar ao professor informações sobre o que aluno passa a aprender em meio às novas estratégias sugeridas. É preciso que saibamos se os alunos têm condições de reconhecer as evidências de sua aprendizagem, especialmente se forem possibilitadas pelo uso das tecnologias digitais interativas. O presente trabalho tem por objetivo analisar a repercussão do modelo de ensino “sala de aula invertida” na visão dos alunos de graduação de uma Faculdade no Estado do Maranhão. Os dados da pesquisa foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, com 31 alunos de diferentes cursos, obtendo aceitação pela maior parte dos alunos. Porém percebeu-se que o bom rendimento se dará apenas se alunos e professores estiverem comprometidos com tal método de ensino. A maior dificuldade encontra-se no desenvolvimento da autonomia do aluno, pois em sua educação básica havia um professor que cobrava, e a obrigação de frequentar a escola em determinado horário, o que fez com que no momento em que o aluno necessita de autonomia e disciplina para buscar conteúdos importantes à sua formação, houvesse uma barreira entre o ser humano e a ferramenta tecnológica. A sala de aula invertida se opõe ao modelo tradicional de ensino e aprendizagem, sendo um modelo pedagógico que estimula a autonomia do aluno por meio de pré-aulas, aulas e pós aulas, sendo a pré e pós-aulas ofertadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem, fazendo com que o aluno necessite da interação com a ferramenta para desenvolver-se no processo de aprendizagem. Nos momentos previstos é possível perceber a trajetória da aprendizagem de seus alunos e intervir, proporcionando estratégias que estimulem o ato de aprender. Quanto a interação com os ambientes virtuais, não basta proporcionar o ambiente, é preciso que a instituição crie situações de ambientação com as tecnologias proporcionadas aos alunos.

  • Palavras-chave
  • Tecnologia, Alunos, Graduação, Sala de Aula Invertida.
  • Área Temática
  • apresentou
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