EDUCAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS POR ESTUDANTES SURDOS DA REDE ESTADUAL MARANHENSE

  • Autor
  • LILIA FERREIRA DA LUZ
  • Co-autores
  • Joselina Almeida Diniz Cardoso , TERESA CRISTINA LAFONTAINE
  • Resumo
  • Nos últimos anos, no Maranhão aconteceram grandes avanços na propagação da educação ambiental em todos os níveis de ensino, principalmente no superior, propiciando o aumento de conhecimentos, mudança de valores e aperfeiçoamento de habilidades, condições básicas para estimular maior integração e harmonia dos indivíduos com o meio ambiente. Para a pessoa surda, que possui sua própria língua reconhecida por lei, a Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS, que é o seu principal meio de comunicação, é importante ter seus próprios códigos e dialetos que ajudem na compreensão do tema da maneira mais didática possível; quanto as tecnologias digitais ou Tecnologias de Informação e Comunicação (TDICs) se inserem no rol desses recursos e embora ainda existam controvérsias a respeito dos impactos sobre os indivíduos, estimulam a independência comunicacional e formativa, além de trazer no seu repertório, materiais mais ricos na língua de sinais e atrativos que combinados produzem mais significados do que apresentados isoladamente e podem contribuir no aprendizado do estudante com necessidade especial, além de favorecer no processo de inclusão no contexto escolar. Segundo a Lei no 9.795 de abril de 1999, estabelece, além de outros pontos, que todos possuem direto a educação ambiental e que as instituições educativas tem obrigação de fornece-la em todos os programas que oferece. Para as pessoas surdas, a comunicação se dá pela Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, que foi reconhecida por meio da Lei nº 10.436, como a Língua das comunidades surdas brasileiras, e no seu artigo 4º, determina que o sistema educacional deve garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais / Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais. A rede de comunicação assume caráter espacial.  Então vemos a que relevância da educação ambiental vai apenas de um mero caráter informativo, atua também na construção de futuros agentes políticos que irão transmitir conhecimento em seu meio vivido. A presente pesquisa norteia-se através da abordagem qualitativa, buscando compreender e interpretar comportamentos encontrados em sala de aula, a opinião e as expectativas dos alunos e professores, também possui caráter exploratório, buscando caminhos que indiquem uma orientação que beneficie a comunidade surda e sua percepção do meio ambiente. Através de entrevistas, com alunos, professores, intérpretes e especialistas, diagnosticarei as principiais dificuldades e desafios encontrados em relação ao ensino – aprendizagem da Educação Ambiental. Englobando todos os conhecimentos adquiridos em pesquisas, observações e na própria convivência com os alunos, será elaborado propostas de ensino que auxiliem o professor, e que favorecerão o entendimento dos discentes a respeito das questões ambientais estimulando-os a uma discussão crítica e social sobre o assunto.  

  • Palavras-chave
  • Educação Ambiental, tecnologias, Surdos, Libras
  • Área Temática
  • apresentou
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