Educação progressista é um modelo que propõe a transformação social por meio da educação. Nas concepções do filósofo Paulo Freire a função primordial dos educadores (as) progressistas, dotados de uma clareza pedagógica e científica, é “[...] transar seu medo e criar com ele a coragem com a qual confrontem o abuso do poder dos dominantes[...]” (1999). A base centrada na autonomia dos educandos perante os conteúdos é vista por Brandão (2006) como o tipo ideal de educação, “[...] das pessoas e na ideologia dos grupos sociais, e ali, sempre se espera, de dentro, ou sempre se diz para fora, que a sua missão é transformar sujeitos e mundos em alguma coisa melhor[...]”. Para Saviani (1999) os moldes educacionais brasileiro tradicionais, como a educação reprodutivista, é a infelicidade da sociedade, e responsável pela marginalidade que se concentra no Brasil. O objetivo deste estudo é conhecer a Educação Progressista como proponente à libertação da manipulação educadora dominante. Propondo uma discussão entre os pensadores contemporâneos da educação brasileira, Paulo Freire e Saviani. O método utilizado para a consolidação foi a revisão de literatura. Para a compreensão do desenvolvimento educacional e suas principais correntes ideológicas se fez necessário o levantamento histórico que se iniciou no Brasil colônia, com educação jesuítica, até a nova Lei de Diretrizes e Bases de 1996. Abordamos os principais movimentos pedagógicos que influenciaram a educação, como os conflitos ideológicos, oriundos da Pedagogia Tradicional ligada as oligarquias e a Igreja, da Pedagogia Nova à burguesia e da Pedagogia Libertária ligado aos movimentos sociais populares. Buscamos uma discussão destes autores, em ralação à importância essencial para a construção de uma educação ideal para a formação de homens perceptíveis e questionadores das questões sociopolíticas. Assimilamos neste contexto os conhecimentos dos autores para uma leitura dinâmica da realidade educacional do Brasil. Deparamos com uma educação idealizada pela classe dominante onde o ensino é para o trabalho e, consequentemente, consumo formando assim indivíduos alienados e de fácil controle. Demonstra-se que os responsáveis para possível inversão desta realidade são os educadores progressistas capazes de promoverem a revolução educacional. Concluímos que a educação progressista, praticada pelos educadores, é uma possibilidade para rompermos os grilhões da submissão e formar mentes verdadeiramente pensantes.