Este artigo objetivou analisar algumas considerações sobre aspectos da economia criativa e seu desenvolvimento no estado de Alagoas, com base no potencial criativo e no caráter empreendedor do Estado, tendo em vista as atividades que mais se desenvolveram no estado, nos últimos anos. Através da pesquisa bibliográfica e da pesquisa exploratória, nas quais foram utilizados autores como Adorno e Horkheimer, com a Teoria Crítica sobre “cultura de massa” e economia; Howkins e Florida, com a concepção atual de economia, e Carvalho, com a abordagem econômica e social de Alagoas, foi possível traçar um paralelo entre a evolução da concepção de cultura, criatividade e empreendedorismo, sem esquecer a herança socioeconômica do estado, para a compreensão da realidade atual. A análise procurou estabelecer uma linha de estudos que pudesse explicar a relação entre a indústria cultural e a economia criativa e, por fim, a relação entre a economia criativa e a economia de Alagoas, através das atividades praticadas no estado, com vistas à geração de emprego e renda. Por meio de dados mapeados nos últimos anos, tornou-se evidente a participação do estado no cenário da economia criativa em diversos segmentos, de forma direta ou indireta, comprovando a contribuição ativa dos alagoanos na economia nacional, apesar das dificuldades ainda presentes, e dos percentuais relativamente desanimadores, se forem levados em conta os números gerais. Contudo, há perspectiva de mudanças com relação ao crescente número de profissionais criativos, que, em meio ao desemprego, têm se aventurado no mercado individual, contabilizando um número expressivo de pequenos e médios empreendedores, seja no mercado formal ou no mercado informal. Por fim, pôde-se observar a importância de políticas públicas voltadas ao fomento dessas atividades, de modo a estimular o desenvolvimento econômico e social.