Práticas sócio educativas inclusivas e suas expressões significativas nas relações entre indivíduos e comunidade em projetos e programas militares da 1ªUSC ludovicense

  • Autor
  • Héldio Márlio Fernandes Pereira
  • Co-autores
  • Adriana Rocha da Piedade
  • Resumo
  • O processo militar na inserção de formas de mediação para construção do conhecimento e do desenvolvimento humano, com metodologias, procedimentos e ações sócio educacionais nas comunidades em contextos e tempos diversificados ainda é incipiente. Sendo a Unidade de Segurança Comunitária (USC) o local ideal para uma educação formal e informal, pois informações sobre a percepção da comunidade referente a ação sócio educativa militar no seio social torna-se importante. O estudo analisou as ações sócio educativas e suas expressões significativas-interpretativas nas relações entre os moradores da Vila Luizão, Divinéia e Sol e Mar e policiais militares durante o processo de implementação de projetos e programas na 1º USC na capital maranhense. A metodologia utilizada foi uma pesquisa aplicada, descritiva, quali-quantitativa com revisão bibliográfica, pesquisa de campo e aplicação de questionários semiabertos a 420 moradores para obtenção de dados com a posterior análise. Conclui-se que entre os anos de 2013 a 2015, a 1ª USC contou com três espaços para às ações de estreitamento sócio educacional com a comunidade (um auditório, com 60 assentos; um telecentro de inclusão digital, com 15 computadores; e uma telessala de ensino à distância, com capacidade para 25 alunos). Inúmeras atividades sócio educacionais e comunitárias foram desenvolvidas na estrutura da USC para a comunidade. No auditório, foram realizadas reuniões periódicas com a comunidade e palestras sobre o uso de drogas nas escolas. No telecentro de inclusão digital, foram realizados cursos e treinamentos para aprimoramento na área de tecnologia da informação. E, na telessala, cursos à distância e presencial, através de parcerias com entidades públicas, como o Instituto Federal de Educação Tecnológica do Maranhão/IFMA, o Serviço Nacional de Aprendizagem/SENAI e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial/SENAC. Foram desenvolvidos cursos de Brigadista e Socorrista, que instrumentou jovens e adultos na prevenção e combate a sinistros; o projeto “Bombeiro-Mirim”, que orientou o público infantil sobre combate a incêndio e atendimento pré-hospitalar, pautados sobre valores de ordem moral e cívica; e, o Projeto “Melhor Idade”, que orientou e motivou pessoas da terceira idade sobre saúde, alimentação e dependência química. Estrategias de  integração  também foram realizadas junto à comunidade, como as ações sociais e os eventos culturais de Natal. Contudo, apesar de sua importância para aproximação entre comunidade e polícia, capacitação teórico-prática dos atores sociais envolvidos, consciência sobre a preservação patrimonial, ambiental e humana; observa-se a descontinuidade de ações resultante da mudança de governo e suas prioridades, a precária divulgação sobre a sua importância e efetividade sócio educacional através da mídia impressa e televisiva, a precariedade em seu orçamento, o desinteresse das entidades-parceiras anteriormente envolvidas e a mudança do comando inicial da 1º USC.

  • Palavras-chave
  • Polícia comunitária. Ensino-aprendizagem.Inclusão. Atores Sociais
  • Área Temática
  • apresentou
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