O envelhecimento da população é um fenômeno mundial. Essa situação é fruto da combinação do decréscimo das taxas de natalidade com a diminuição das taxas de mortalidades, tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento, aliada a melhorias nas condições de vida e avanços da medicina, entre outros fatore.No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), colhidos no último censo realizado apontam que o número de idosos, categoria definida pelo órgão federal como aqueles com sessenta anos ou mais, já correspondem a onze por cento da população total. Nos dados levantados em mil novecentos e noventa e um, eles somavam sete vírgula nove por cento do total (BRASIL, 2010).Como a estatística evidencia, a pirâmide etária relativa para o Brasil passa por uma significativa transformação, o que levanta questões de grande importância: o debate sobre políticas sociais mais efetivas voltadas para os idosos; a necessidade de uma especialização maior da saúde pública para as demandas próprias dessa faixa de idade; além, obviamente, do fator Previdência, sempre em pauta na discussão política.A chegada dos anos 2000 e as estatísticas do envelhecimento populacional consolidadas obrigaram uma reflexão maior sobre a situação. Estudos como o de Alda Britto da Motta (2007), discutindo novas vivências na velhice e, entre elas a reinserção (ou permanência prolongada) no mercado de trabalho são recentes e um exemplo de como o assunto carrega um frescor.