Grande parte das cidades brasileiras passou por um processo acelerado de urbanização, principalmente na 2º metade do século XX, e em São Luís, capital do estado do Maranhão não foi diferente. A urbanização “moderna” da cidade chegou a partir da década de 60 e a estrutura viária da área central não acompanhou esse processo e começaram a surgir problemas de circulação e congestionamento de trânsito na área hoje conhecida como Centro Histórico. A partir da diversificação das direções da expansão urbana do núcleo original da cidade que, possuía um sentido único praia grande – anil, como principal corredor de crescimento da cidade, até a década de 70, desde então um processo de ocupação de novas áreas e grande crescimento populacional da cidade ocorreu, pois a estrutura viária da área central não suportava mais o número crescente de usuários, surgiu a necessidade de intervir no espaço urbano, daí se teve a construção do Anel Viário como solução para esse problema. Nesse momento, o poder público estadual começou a ter uma preocupação com a preservação do conjunto arquitetônico e urbanístico, propondo a criação do anel viário, para melhorar o sistema de transporte e integrar as novas áreas. Este trabalho tem como objetivo geral estudar identificar as razões que levaram à construção do Anel Viário e analisar suas consequências para o processo de preservação e revitalização do centro histórico e o seu entorno, além de identificar, na teoria e história do urbanismo, nas cartas patrimoniais e nas normas de preservação, justificativas e exemplos de intervenções viárias como forma de proteção de Centros Históricos. A metodologia utilizada foi baseada na pesquisa bibliográfica e levantamentos históricos, mapas entre outros. Como resultado da pesquisa foi constatado que a construção do Anel viário contribui sim para a preservação e conservação do centro histórico da cidade.