Diante da pandemia pela COVID-19 desde março de 2020, os mais expostos foram os profissionais da saúde, já que estavam na linha de frente no combate a essa doença. Conforme a crise sanitária se agravou, mais esses profissionais ficavam frente a sobrecarga de trabalho; ao medo do contágio e de expor seus familiares; insegurança com equipamentos de proteção individual (EPI), entre outros.1 Fica evidente que esses profissionais estão sujeitos a questões de saúde mental, aumento de sintomas de ansiedade, perda da qualidade do sono e o desenvolvimento de psicopatologias como depressão, transtorno do estresse pós traumático e ideação suicida.2,3 Objetivo: Analisar os preditores de sintomas depressivos e ideação suicida em profissionais da saúde expostos ao SARS-CoV-2 no Brasil. Método: Estudo quantitativo transversal de análise de preditores para depressão e ideação suicida em profissionais da saúde expostos ao COVID-19. Por meio do modelo de regressão múltipla, investigamos variáveis como raça/cor, gênero, escolaridade, exposição à COVID-19 em busca de preditores de sintomas depressivos e ideação suicida com 482 pessoas. Resultados: Para sintomas depressivos encontramos os preditores renda, não ter companheiro, exposição à COVID, baixa ativação comportamental e qualidade de vida. Para ideação suicida não encontramos preditores com efeito no modelo estatístico, dada a pouca variabilidade da ideação suicida (26 participantes). Conclusão: Precisamos investir em qualidade de vida, suporte social e rede de apoio para fortalecimento dos profissionais da saúde e manejo de sintomas psicopatológicos.
CONGRESSO ACADÊMICO DA FACULDADE DE ENFERMAGEM DA UNICAMP
1ª EDIÇÃO
REALIZAÇÃO: 06 E 07 DE NOVEMBRO DE 2021
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