O SARS-COV-2, coronavírus de rápida transmissão e disseminação por gotículas, responsável pela atual pandemia, trouxe riscos de complicações maternas no último trimestre gestacional e puerpério, inclusive com casos de morte materna, em países em desenvolvimento1. Objetivou-se descrever a Pandemia do COVID-19 e sua relação com as gestantes e puérperas. O método aplicado consistiu em uma revisão de literária, utilizando como fonte de busca artigos científicos publicados entre 2020 a 2021, em português, nas bases do Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Google Acadêmico, como parte do trabalho de conclusão de curso em enfermagem. Nos resultados encontramos indicações do Ministério da Saúde para considerar gestantes e puérperas até o 14º dia de pós-parto como grupo de risco para COVID-19, devendo correlacionar aos sinais e sintomas oligúria e hipotensão para determinar a gravidade do quadro2. A febre e a hipoxemia podem aumentar o risco de trabalho de parto prematuro, rotura prematura de membranas e comprometimento do bem-estar fetal, com probabilidade de anestesia geral com intubação orotraqueal, seja pelo comprometimento respiratório materno, ou pela indicação de parto de emergência3. Como estratégia de cuidados e acompanhamento, a equipe que acompanha a gestante e a puérpera devem realizar 5 teleconsultas distribuídas nas idades gestacionais semanais: > 11, 16-18, 32, 38 e após o parto. Concluí-se que a equipe que presta assistência à gestante e a puérpera devem estar treinada para identificação precoce das complicações e necessidade de intervenção precoce, garantindo o bem-estar materno e fetal.
CONGRESSO ACADÊMICO DA FACULDADE DE ENFERMAGEM DA UNICAMP
1ª EDIÇÃO
REALIZAÇÃO: 06 E 07 DE NOVEMBRO DE 2021
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