A pandemia de COVID-19, vivenciada mundialmente, destaca a atuação dos profissionais de saúde e sobretudo os enfermeiros no mundo todo. No entanto, devido a diversos fatores como a trajetória histórica da profissão, a falta de reconhecimento de classe e a sobrecarga de trabalho, atualmente, muitos profissionais de saúde enfrentam o estresse e a exaustão no serviço, o que tem comprometido a qualidade de sua assistência. O termo Fadiga por Compaixão é caracterizado por uma fadiga física e emocional consequente da compaixão que os profissionais da área da saúde experienciam no seu trabalho com os pacientes que estão em sofrimento físico e/ou mental e, em decorrência disso começam a apresentar respostas somáticas, e/ou relutantes em relação ao seu trabalho1. O objetivo desse trabalho foi identificar a Fadiga por Compaixão entre os profissionais de enfermagem, que atuam nos atendimentos a pacientes com COVID-19 em uma Unidade de Emergência. Trata-se de um estudo observacional, transversal, onde foram coletados os dados a partir da aplicação de um instrumento, o Professional Quality of Life Scale, o qual faz mensurações de três aspectos relacionados à compaixão: a Fadiga, a Satisfação e o Burnout2. Número de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa: 4.228.933. De um modo geral, os resultados deste estudo demonstraram a predisposição que os profissionais têm de desenvolver níveis consideráveis de Fadiga por Compaixão. Verificou-se que existe uma predisposição a Satisfação por Compaixão, Burnout e Fadiga por Compaixão, com níveis médios a altos nesta amostra3.
CONGRESSO ACADÊMICO DA FACULDADE DE ENFERMAGEM DA UNICAMP
1ª EDIÇÃO
REALIZAÇÃO: 06 E 07 DE NOVEMBRO DE 2021
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