Introdução: O HIV se configura como um problema de saúde pública no Brasil, situação decorrente do perfil epidêmico, da prevalência e da taxa de mortalidade da doença. Com o intuito de reduzir as estatísticas relacionadas ao HIV e à aids, o Ministério da Saúde preconizou a prevenção combinada, e uma das tecnologias inseridas nesse conjunto de ações é a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), que amplia formas de intervenção para evitar novas infecções por HIV (BRASIL, 2021). Objetivo: Apresentar reflexões acerca das tecnologias de prevenção para o HIV disponíveis no Sistema Único de Saúde. Método: Estudo descritivo, com o intuito de divulgar a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) ao HIV por meio da literatura relacionada a temática. Resultados: A PEP está disponível para a população geral, que teve exposição de risco para contrair o HIV, no entanto, existe uma população chave a ser alcançada, mais vulnerável a infecção, como gays, homens que fazem sexo com outros homens, pessoas transgênero, profissionais do sexo e pessoas privadas de liberdade. Estudos publicados pelo portal de periódicos da CAPES vêm mostrando que essas pessoas são as que têm menos acesso a essa tecnologia de prevenção. Conclusão: É notória a necessidade de maior divulgação em relação a PEP, incluindo estratégias promotoras do acesso da população chave, visto que são minoria nos estudos que trabalham com a temática. Referências: BRASIL. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós-Exposição de risco pela infecção ao HIV, IST e Hepatites Virais. Ministério da Saúde. 2021.
CONGRESSO ACADÊMICO DA FACULDADE DE ENFERMAGEM DA UNICAMP
1ª EDIÇÃO
REALIZAÇÃO: 06 E 07 DE NOVEMBRO DE 2021
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