INTRODUÇÃO: O diagnóstico de transtornos comportamentais estão cada vez mais fazendo parte do cotidiano de crianças e adolescentes, que passam a lidar com uma patologização e medicalização de sua infância. Esse cenário muitas vezes não apresenta um respaldo médico e biológico regular e culmina em uma banalização dos transtornos psiquiátricos. OBJETIVOS: Relacionar os impactos dos diagnósticos de transtornos psiquiátricos na saúde e socialização da criança e do adolescente. METODOLOGIA: Nessa perspectiva, a presente análise trata-se de uma mini revisão integrativa da literatura que tem como objetivo relacionar os impactos dos diagnósticos de transtornos psiquiátricos na saúde e socialização da criança e do adolescente. Foram encontrados 8 artigos relacionados ao tema da pesquisa nas bases de dados Scielo e PubMed. Dos 8 artigos encontrados, selecionamos 5 que foram de encontros os objetivos e apresentavam os descritores da pesquisa. Foram excluídos artigos publicados há mais de 9 anos, e que não respondiam à pergunta norteadora. RESULTADOS: A pesquisa mostrou que a expectativa sociocultural de adultos sobre os comportamentos das crianças acarreta uma supervalorização e banalização de diagnósticos psiquiátricos e culmina em uso excessivo de medicações e no aumento do número de diagnósticos psiquiátricos. A maioria dos diagnósticos foram em crianças do sexo masculino, e estava cursando o ensino fundamental. A principal queixa foi em relação a dificuldades de aprendizagem, falta de concentração e partiam principalmente de observações e queixas das professoras. CONCLUSÃO: Com exceção do diagnóstico relacionado ao Transtorno do Espectro Autista, foi observado que muitos diagnósticos psiquiátricos não levam em consideração o contexto social da criança e nem suas subjetividades e particularidades enquanto indivíduos. Os artigos analisados apresentaram como fator comum a questão da medicalização na infância e a análise das crianças na faixa etária do ensino fundamental. Foi evidenciado como fator limitante as diferentes abordagens metodológicas.
O I CALPED, cujo tema da sua primeira edição é "Protegendo a infância, preparando o futuro", surge no ano de 2022 com o intuito de promover a integração entre as ligas de pediatria das onze instituições parceiras: UniEVANGÉLICA, PUC Goiás, UniRV campus Aparecida, UniRV campus Goianésia, UniRV campus Rio Verde, UniRV campus Formosa, UNIFAN, UNIFIMES, UFG, UFCAT e UFJ.
Nosso evento contou com a presença de palestrantes de diferentes locais do Brasil, mesas-redondas e submissão de trabalhos científicos.
Comissão Organizadora do I Congresso Acadêmico das Ligas de Pediatria de Goiás
Comissão Organizadora
Rogério Fagundes Vicete
Deborah Gerrane Damásio Nascimento
Nalianna Alcântara de Queiroz
Isadora de Assis Moraes Souza
Mariana Akemy Lopes Iuasse
Alessa
Amanda Malheiros
Brunna Leonel Machado
Comissão Científica
Laura Vitória Melo Gomes
Mariana Blanco
Sibelle Moreira Fagundes
Barbara Cardoso
Bruno Eduardo Pádua Resende Sartin
Nicolle Lima Mutão Stival
Flávia Ferreira Costa
Rafaella Leal de Godoi Mesquita
cientificocalped@gmail.com
rogeriofv@hotmail.com