INTRODUÇÃO: Os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento influenciam diretamente no progresso das habilidades sociais, comunicativas e cognitivas. Dentre esses, o autismo é um grande representante dessa classe. Também chamado de Síndrome do Espectro Autista, caracteriza-se por desenvolvimentos social e comportamental atípicos, com interesse em atividades realizadas de maneira ímpar. De forma análoga, essas atitudes também afetam a forma como esse indivíduo se alimenta, haja vista que a seletividade, a recusa e a indisciplina são aspectos acentuados. Ademais, problemas gastrointestinais e alergias nutricionais são comuns em autistas, sendo necessária uma dieta individualizada para essa comunidade. OBJETIVO: Analisar como a nutrição e as alergias alimentares possuem uma influência comportamental nos portadores do Autismo. METODOLOGIA: Estudo de revisão integrativa de literatura, com base nos dados das plataformas: Scielo, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde. Utilizaram-se os seguintes termos: autismo, alimentação e alergias. Foram analisados no total 20 artigos, selecionando 10 destes como de alta relevância, publicados entre os anos de 2010 e 2020. RESULTADOS: Diante da análise dos trabalhos em questão, depreende-se que as crianças autistas têm um padrão alimentar diferente das não autistas, o que pode prejudicar seu estado nutricional, uma vez que não depende apenas da ingestão alimentar, mas também de processos fisiológicos e metabólicos, como digestão e absorção. Pontos importantes como a permeabilidade intestinal - que em crianças autistas apresentam anormalmente alta - e alterações metabólicas, as quais geram altos níveis de inflamação, justificam quadros onde essas crianças apresentam sintomas gastrointestinais, como diarréia crônica, vômitos, flatulência, dor abdominal, regurgitação, intolerância aos alimentos, irritabilidade e disenteria. Os estudos referentes a uma dieta sem glúten e caseína foram inconclusivos e por isso essa dieta deve ser administrada apenas em caso de intolerância diagnosticada. CONCLUSÃO: Dessa maneira, conclui-se que o diagnóstico precoce de pacientes autistas que sofrem de alergia alimentar deve ser realizado o mais rápido possível para que haja um tratamento preciso. Assim, faz-se necessária a realização de pesquisas a respeito dessa enfermidade com investimentos em estudos, a fim de que as intervenções usadas para o manejo desses pacientes sejam realizadas gerando melhora na qualidade de vida.
O I CALPED, cujo tema da sua primeira edição é "Protegendo a infância, preparando o futuro", surge no ano de 2022 com o intuito de promover a integração entre as ligas de pediatria das onze instituições parceiras: UniEVANGÉLICA, PUC Goiás, UniRV campus Aparecida, UniRV campus Goianésia, UniRV campus Rio Verde, UniRV campus Formosa, UNIFAN, UNIFIMES, UFG, UFCAT e UFJ.
Nosso evento contou com a presença de palestrantes de diferentes locais do Brasil, mesas-redondas e submissão de trabalhos científicos.
Comissão Organizadora do I Congresso Acadêmico das Ligas de Pediatria de Goiás
Comissão Organizadora
Rogério Fagundes Vicete
Deborah Gerrane Damásio Nascimento
Nalianna Alcântara de Queiroz
Isadora de Assis Moraes Souza
Mariana Akemy Lopes Iuasse
Alessa
Amanda Malheiros
Brunna Leonel Machado
Comissão Científica
Laura Vitória Melo Gomes
Mariana Blanco
Sibelle Moreira Fagundes
Barbara Cardoso
Bruno Eduardo Pádua Resende Sartin
Nicolle Lima Mutão Stival
Flávia Ferreira Costa
Rafaella Leal de Godoi Mesquita
cientificocalped@gmail.com
rogeriofv@hotmail.com