Perfil epidemiológico das crianças nascidas com espinha bífida entre 2010 e 2020 no estado de Goiás

  • Autor
  • Kaio Henrique Oliveira Pontes
  • Co-autores
  • Érika Carvalho de Aquino , Déborah Alvim Monteiro Batista Alves , Júlia Marcel Ghannam Fontes , Rafael Caetano da Silva Santana , Bruna Biava Simionato
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A Espinha Bífida decorre do fechamento inadequado da coluna vertebral do recém nascido. É a malformação mais comum e pode apresentar-se de duas formas: espinha bífida cística ou aberta e espinha bífida oculta. Considerando a significativa incidência de recém-nascidos com malformações em Goiás, faz-se necessário avaliar o perfil epidemiológico das crianças nascidas com espinha bífida nos últimos anos neste estado. OBJETIVOS: Analisar o perfil epidemiológico das crianças nascidas com espinha bífida no estado de Goiás entre 2010 e 2020. METODOLOGIA: Trata-se de estudo ecológico, usando como base de dados secundários o DATASUS, através do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC, tendo como área geográfica o estado de Goiás, usando como série temporal o período de 2010 a 2020. Foram analisados os seguintes indicadores: peso ao nascer, tipo de parto, tipo de gravidez, duração da gestação, cor/raça e idade da mãe, sexo, consultas pré-natal e adequação quanto ao pré-natal. RESULTADOS: Houve um aumento expressivo no número de casos de espinha bífida entre 2010 - 9 casos - e 2020 - 26 casos - no Estado de Goiás. No total foram 150 casos registrados, sendo que do primeiro ano para o último, houve um aumento de aproximadamente 2 vezes no número de nascimentos com espinha bífida. Ainda nesse contexto, foram elencados os fatores: parto Cesário (84,00%), o peso 3000 a 3999g (42,00%), a gravidez única (97,33%), a cor/raça Parda (50,67%), a idade da mãe de 20 a 24 anos (25,33%), o sexo Masculino (58,67%), 7 ou mais consultas de pré-natal (64,00%), pré-natal mais que adequado (40,67%), 37 a 41 semanas (71,33%) foram os fatores mais prevalentes nos nascimentos com espinha bífida no período analisado. CONCLUSÃO: Conclui-se que o aumento de casos de espinha bífida entre 2010 e 2020 pode ser decorrente, principalmente, de fatores genéticos e da conduta inadequada no pré-natal,  logo esse período da gravidez é determinante na ocorrência dessa má-formação.

  • Palavras-chave
  • Espinha, Bífida, Goiás, Peso, Parto, Gravidez, Gestação, Cor, Raça, Mãe, Sexo, Pré-natal.
  • Área Temática
  • Epidemiologia
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O I CALPED, cujo tema da sua primeira edição é "Protegendo a infância, preparando o futuro", surge no ano de 2022 com o intuito de promover a integração entre as ligas de pediatria das onze instituições parceiras: UniEVANGÉLICA, PUC Goiás, UniRV campus Aparecida, UniRV campus Goianésia, UniRV campus Rio Verde, UniRV campus Formosa, UNIFAN, UNIFIMES, UFG, UFCAT e UFJ.

Nosso evento contou com a presença de palestrantes de diferentes locais do Brasil, mesas-redondas e submissão de trabalhos científicos.

Comissão Organizadora do I Congresso Acadêmico das Ligas de Pediatria de Goiás

  • Doenças relacionadas as subespecialidades pediátricas
  • Emergências pediátricas
  • Saúde mental
  • Epidemiologia
  • Doenças imunológicas
  • Prevenção e epidemiologia de acidentes domésticos
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  • Agravos prevalentes na infância
  • Aleitamento e alimentação complementar

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