ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO SOBRE O PERFIL DA MORTALIDADE DE CRIANÇAS MENORES DE 05 ANOS DE CAUSAS EVITÁVEIS DEVIDO A NÃO-IMUNIZAÇÃO NO ESTADO DE GOIÁS

• Autor
• Leonardo Gomes Ferreira
• Co-autores
• Ana Laura Silva de Faria , Gabriela Melo , Laiane dos Santos Ferreira , Maria Eduarda Ferreira de Oliveira , Danyelly Rodrigues Machado Azevedo
• Resumo

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  Introdução: O processo de desenvolvimento de imunizantes, capazes de gerar respostas imunológicas no organismo humano, é o mecanismo mais importante e eficaz na prevenção de morbimortalidade de crianças de 0 a 5 anos. Apesar da conscientização, os óbitos de crianças devido a não-imunização ainda está presente. Sendo assim, a identificação de casos e suas causas, como objetivo de desenvolver políticas públicas efetivas de prevenção. Objetivos: Identificar o número de óbitos de causas evitáveis devido a não imunização de crianças com idade de 0 a 5 anos, no período de 2015 a 2020, no estado de Goiás e no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico com base em dados do DATASUS, por meio do sistema de estatísticas vitais, utilizando número de óbitos por causas evitáveis pelas ações de imunização em menores de 5 anos, em Goiás e no Brasil, entre 2015 a 2020. Resultados: Na esfera de saúde pública foram notificados no total 07 casos de óbitos de crianças menores de 5 anos que poderiam ser evitadas pela imunização, em Goiás. Desse total, 01 caso foi de Tuberculose do Sistema Nervoso, 01 caso de Tuberculose Miliar, 03 casos de Coqueluche e 02 casos de Meningite por Haemophilus. Em comparação com o número de casos notificados neste período no país um total de 239, onde: 39 casos de Tuberculose do Sistema Nervoso, 11 de Tuberculose miliar, 04 de Tétano Neonatal, 03 de Tétano, 09 de Difiteria, 84 de Coqueluche, 23 de Sarampo, 01 de Rubéola, 02 de Hepatite Aguda B, 11 de Caxumba, 39 de Meningite por Haemophilus, 05 de Síndrome da Rubéola Congênita e 08 de Hepatite Viral Congênita.  Esse cenário possibilita identificar que através da estimulação da resposta imunológica logo no nascimento estabelece desfechos mais otimistas sobre a sobrevida de crianças menores de 05 anos. Conclusão: A mortalidade infantil em menores de 05 anos não imunizados, em Goiás e no país, reflete os riscos de fortalecimento de opiniões individuais em detrimento ao científico no direcionamento de políticas públicas para a saúde. Sendo, portanto, primordial que a saúde, no âmbito de vacinação, seja definida e cumprida para o bem coletivo.

   

• Palavras-chave
• Criança; Morbimortalidade; Vacina.
• Área Temática
• Epidemiologia