MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA SÍNDROME NEFRÓTICA IDIOPÁTICA INFANTIL

• Autor
• Samantha Sthephanie Xavier
• Co-autores
• Ariane de Oliveira Villar , Karen Medeiros Ribeiro , Thalita de Oliveira Matos
• Resumo

• Introdução: A síndrome nefrótica (SN) é definida pela mudança na permeabilidade da membrana glomerular que resulta em edema, elevada proteinúria (50mg/Kg/dia), hipoalbuminemia (?3g/dL) e lipidúria. Suas causas envolvem fatores primários e secundários. Aproximadamente 90% dos pacientes com Síndrome Nefrótica (SN), apresentam Síndrome Nefrótica Idiopática (SNI) e comumente são pediátricos. Esse quadro é caracterizado pela relação entre os achados clínicos da SN com a biópsia renal, se necessário. Objetivos: O objetivo do trabalho é entender as manifestações da Síndrome Nefrótica Idiopática infantil. Metodologias: Esse resumo é uma revisão da literatura baseado na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Por meio do uso do descritor “Síndrome Nefrótica”, no qual incluiu trabalhos nos idiomas inglês e português, entre os anos de 2015 e 2021. Resultados: Após revisão dos artigos, constatou-se que as achados clínicos da SN nos pacientes pediátricos podem variar, podendo ter: edema, a evoluir para anasarca, proteinúria, hiperlipidemia, hipoalbuminemia, hipertrigliceridemia, sintomas de hipovolemia como a vasoconstrição periférica, taquicardia, redução da filtração glomerular, oligúria e alteração plasmática de renina e aldosterona, podem ainda evoluir para hipotensão e choque se uso de diurético. Contudo, crianças entre 1 e 10 anos possuem maior propensão a terem a síndrome, do que os adultos. O diagnóstico é caracterizado pelo quadro de edema, alta proteinúria e hipoalbuminemia e a hipercolesterolemia não sendo um achado essencial para o diagnóstico. Em frente ao tratamento com corticoide, classifica-se os pacientes com SNI em Córtico-sensíveis, crianças que entram em remissão somente com o uso de corticoides, com prognóstico mais favorável. É classificado em Córtico-resistentes, pacientes que não reagem a corticoterapia, representando 20% de todas as crianças com SNI, com um mau prognóstico e sobrevida renal de apenas 50%. Conclusão: Portanto, fica evidenciado que a SNI afeta a qualidade de vida desses pacientes, logo são necessários maiores estudos a respeito de diagnósticos laboratoriais, tratamentos medicamentosos e paliativos que gerem resultados com maior intensidade e minorem as consequências cotidianas.

• Palavras-chave
• Crianças, Nefrose Lipoide, Síndrome Nefrótica
• Área Temática
• Doenças relacionadas as subespecialidades pediátricas