INTRODUÇÃO: A alimentação é um assunto muito delicado e frequentemente abordado por pais de crianças com autismo. Pois essas crianças costumam apresentar comportamentos restritivos, seletivos e ritualísticos que afetam diretamente em seus hábitos alimentares resultando em desinteresse e recusa pela comida. OBJETIVOS: Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo busca salientar a importância da alimentação adequada na vida do individuo. DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (Medline), utilizando como descritores “Autismo”, “Seletividade Alimentar” e “Alimentação”. Para análise, os critérios de inclusão foram textos originais e artigos completos publicados nos anos de 2013 a 2022. Selecionou-se 10 artigos e, excluindo os que não dissertavam sobre o assunto. RESULTADOS: Apesar dessa seletividade ser comum em crianças com TEA, ela precisa ser tratada pelos pais com seriedade, pois a restrição alimentar pode prejudicar, seriamente, a saúde da criança, causando deficiência nutricional grave e interferências em sua vida psíquica e social. Ademais, estudos sugerem que crianças com autismo e seletividade alimentar, podem necessitar de maior aporte de ômega 3, ácidos graxos essenciais, nutrientes antioxidantes (vitaminas A, C, E, selênio), suplementação de magnésio, cálcio e zinco e dieta para eliminar alergias. A boa notícia é que essas dificuldades podem ser gradativamente superadas através de tratamentos possíveis com profissionais especializados, como terapeuta ocupacional (integração sensorial), fonoaudióloga, nutricionista, psicóloga e principalmente com o estímulo da família em casa. CONCLUSÃO: Destarte, a alimentação adequada é fundamental para manter uma boa qualidade de vida, pois este pilar auxilia diretamente no crescimento e desenvolvimento infantil. Quando falamos em seletividade alimentar, o comportamento mais comum nestes pacientes é a recusa de frutas e vegetais e a tendência a selecionar alimentos de um único grupo alimentar. Embora os parâmetros de crescimento dessas crianças em regra sejam normais, a restrição da dieta leva ao consumo inadequado de nutrientes.
O I CALPED, cujo tema da sua primeira edição é "Protegendo a infância, preparando o futuro", surge no ano de 2022 com o intuito de promover a integração entre as ligas de pediatria das onze instituições parceiras: UniEVANGÉLICA, PUC Goiás, UniRV campus Aparecida, UniRV campus Goianésia, UniRV campus Rio Verde, UniRV campus Formosa, UNIFAN, UNIFIMES, UFG, UFCAT e UFJ.
Nosso evento contou com a presença de palestrantes de diferentes locais do Brasil, mesas-redondas e submissão de trabalhos científicos.
Comissão Organizadora do I Congresso Acadêmico das Ligas de Pediatria de Goiás
Comissão Organizadora
Rogério Fagundes Vicete
Deborah Gerrane Damásio Nascimento
Nalianna Alcântara de Queiroz
Isadora de Assis Moraes Souza
Mariana Akemy Lopes Iuasse
Alessa
Amanda Malheiros
Brunna Leonel Machado
Comissão Científica
Laura Vitória Melo Gomes
Mariana Blanco
Sibelle Moreira Fagundes
Barbara Cardoso
Bruno Eduardo Pádua Resende Sartin
Nicolle Lima Mutão Stival
Flávia Ferreira Costa
Rafaella Leal de Godoi Mesquita
cientificocalped@gmail.com
rogeriofv@hotmail.com