INTRODUÇÃO: Analgesia e sedação estão presentes no manejo dos pacientes pediátricos, a administração desses fármacos objetiva submeter conforto do paciente - reduzindo estresse, evitando retardo da recuperação e liberando-o da ventilação mecânica. Geralmente, pacientes hospitalizados são submetidos a esses procedimentos com intuito de auxiliarem no controle da ansiedade e inquietude. OBJETIVO: Avaliar a seguridade na realização de procedimentos analgésicos e sedativos em pacientes pediátricos. METODOLOGIA: Uma revisão sistemática de literatura, de caráter qualitativo. Foram utilizadas bases de dados eletrônicas: Google Scholar, CAPES Periódico e SciELO, com descritores: “analgesia”, “pediatria”, “sedação”, “unidades de terapia intensiva pediátrica”. Delimitando-se estudos de janeiro de 2006 a maio de 2022, ao todo 14 artigos foram utilizados. RESULTADOS: Após averiguar artigos, constata-se que 11 relatam necessidade de maior segurança durante a prescrição de drogas vasoativas e sedativos/analgésicos e 3 consagram a obrigação de sedação/analgesia controlada com finalidade de evitar síndrome da abstinência. CSM Julca et. al realizaram um estudo com 204 observações durante o preparo de medicamentos em uma UTI Pediátrica onde implantaram barreiras de segurança a fim de diminuir erros da equipe. Resultados demonstraram que 13 (6,4%) prescrições foram realizadas de forma verbal. Especificamente, as drogas vasoativas obtiveram uma (1,8%) prescrição de forma verbal e 55 (98,2%) foram prescritas de forma escrita. Já os sedativos/analgésicos tiveram 12 (8,1%) prescrições verbais e 136 (91,9%) prescrições escritas. No material da equipe de UTI Neonatal e Pediátrica do Hospital de Clínicas da UFTM, percebe a urgência de uma sedação/analgesia controlada para evitar síndrome de abstinência caracterizada por interrupção abrupta dos fármacos em pacientes que apresentam tolerância através da administração de opiáceos, benzodiazepínicos, barbitúricos e propofol por mais de 5 dias. CONCLUSÃO: Pode-se afirmar que urge padronizar para ter eficácia e promover segurança ao paciente - exemplo da prescrição escrita, utilização de rótulos específicos que abordem informações essenciais do paciente e do medicamento, dupla checagem e concentração do profissional durante o preparo das drogas. Diferentes métodos devem ser utilizados para evitar a abstinência, como redução gradual da dose e administração de metadona e lorazepam. É necessário ampliar estudos sobre a temática com o propósito de melhorar protocolos de tratamento.
O I CALPED, cujo tema da sua primeira edição é "Protegendo a infância, preparando o futuro", surge no ano de 2022 com o intuito de promover a integração entre as ligas de pediatria das onze instituições parceiras: UniEVANGÉLICA, PUC Goiás, UniRV campus Aparecida, UniRV campus Goianésia, UniRV campus Rio Verde, UniRV campus Formosa, UNIFAN, UNIFIMES, UFG, UFCAT e UFJ.
Nosso evento contou com a presença de palestrantes de diferentes locais do Brasil, mesas-redondas e submissão de trabalhos científicos.
Comissão Organizadora do I Congresso Acadêmico das Ligas de Pediatria de Goiás
Comissão Organizadora
Rogério Fagundes Vicete
Deborah Gerrane Damásio Nascimento
Nalianna Alcântara de Queiroz
Isadora de Assis Moraes Souza
Mariana Akemy Lopes Iuasse
Alessa
Amanda Malheiros
Brunna Leonel Machado
Comissão Científica
Laura Vitória Melo Gomes
Mariana Blanco
Sibelle Moreira Fagundes
Barbara Cardoso
Bruno Eduardo Pádua Resende Sartin
Nicolle Lima Mutão Stival
Flávia Ferreira Costa
Rafaella Leal de Godoi Mesquita
cientificocalped@gmail.com
rogeriofv@hotmail.com