INTRODUÇÃO: Etimologicamente hemiplegia significa paralisia cerebral que acomete um lado do corpo humano e impossibilita a movimentação. É a deficiência mais prevalente na infância, caracterizada por alterações neurológicas permanentes que afetam desenvolvimento motor e cognitivo, abrangendo movimento e postura do corpo. Assim, é urgente debates sobre consciência corporal de crianças com PCH, visto que a questão se pauta na percepção do corpo e na representação social. OBJETIVO: Avaliar percepção e representação do corpo em crianças com PCH. MÉTODOS: Trata-se de revisão de literatura. Foram utilizadas bases de dados Google Scholar, SciELO e PubMed, utilizou-se descritores: “Crianças”, “Imagem corporal”, “Paralisia cerebral”, “Pediatria” e “Transtornos cognitivos”. Delimitando-se estudos de 2012 a 2022, foram analisados 15 artigos. Como critérios de inclusão, foram selecionados artigos que traziam a hemiplegia em crianças. Os de exclusão foram a não adequação ao tema e publicações anteriores a 2012. Após aplicados os filtros tangenciados, a amostra foi de apenas 7 estudos escolhidos para o escopo dessa revisão, incluindo ensaios clínicos e revisões sistemáticas. RESULTADOS: Na busca referida, encontrou-se artigos que atendiam aos critérios, sendo possível analisar temáticas e traçar teses sobre como hemiplegia cerebral interfere na consciência corporal infantil. Constatou-se que há uma existência de distúrbios da percepção e representação corporal em crianças com Paralisia Cerebral, sendo que níveis de representação do corpo são variáveis e abrangem “Esquema corporal”, “Descrição estrutural visoespacial do corpo” e “Imagem Corporal”. Certifica-se que percepção e representação do corpo humano no cognitivo infantil urgem ser referenciados em modelos de processamento - neuropsicológico e neuroanatômico. A apresentação desses protótipos serve como base para classificar os distintos níveis de apresentação do corpo bem como alterações somatossensoriais e/ou percepções cognitivas que podem ser utilizadas como instrumentos de conscientização corporal. CONCLUSÃO: Dados mostram assertivamente que conhecimento do corpo constitui uma “referência egocêntrica” diante do espaço que se circunda. Crianças com PCH possuem consciência corporal individual e particularizada, sendo incapazes de ter comprometimento social quiçá uma representação. Conclui-se que essa temática é relevante para a área científica pois, confirmando a hipótese de lesão no cérebro imaturo, deve-se ter trabalho multiprofissional de percepção, conhecimento e, posteriormente, representação do corpo.
O I CALPED, cujo tema da sua primeira edição é "Protegendo a infância, preparando o futuro", surge no ano de 2022 com o intuito de promover a integração entre as ligas de pediatria das onze instituições parceiras: UniEVANGÉLICA, PUC Goiás, UniRV campus Aparecida, UniRV campus Goianésia, UniRV campus Rio Verde, UniRV campus Formosa, UNIFAN, UNIFIMES, UFG, UFCAT e UFJ.
Nosso evento contou com a presença de palestrantes de diferentes locais do Brasil, mesas-redondas e submissão de trabalhos científicos.
Comissão Organizadora do I Congresso Acadêmico das Ligas de Pediatria de Goiás
Comissão Organizadora
Rogério Fagundes Vicete
Deborah Gerrane Damásio Nascimento
Nalianna Alcântara de Queiroz
Isadora de Assis Moraes Souza
Mariana Akemy Lopes Iuasse
Alessa
Amanda Malheiros
Brunna Leonel Machado
Comissão Científica
Laura Vitória Melo Gomes
Mariana Blanco
Sibelle Moreira Fagundes
Barbara Cardoso
Bruno Eduardo Pádua Resende Sartin
Nicolle Lima Mutão Stival
Flávia Ferreira Costa
Rafaella Leal de Godoi Mesquita
cientificocalped@gmail.com
rogeriofv@hotmail.com