INTRODUÇÃO: As doenças infecciosas continuam a ser uma das principais causas de mortalidade, especialmente em países de baixa e média renda. As vacinas são fundamentais na prevenção de mortes e hospitalizações devido a doenças infecciosas, no entanto, há uma queda na vacinação no Brasil, atribuída ao crescimento da desinformação, movimentos antivacinas e desafios logísticos, especialmente em regiões remotas ou desfavorecidas. OBJETIVO: Analisar a eficácia das campanhas de vacinação em massa na redução da incidência de doenças infecciosas em comunidades vulneráveis. METODOLOGIA: Revisão integrativa da literatura, utilizando as bases de dados Google Acadêmico e PubMed, com os descritores “Vacinação”, “Prevenção” e “Doenças infecciosas”. Foram incluídos 4 artigos publicados nos últimos 5 anos e disponíveis na íntegra, excluindo aqueles que abordavam os descritores de forma isolada e que não respondiam ao objetivo da pesquisa. RESULTADOS: Apesar dos avanços dos programas de vacinação, há desafios como a disseminação de informações falsas e a falta de infraestrutura. A hesitação vacinal, definida como o atraso em aceitar ou a recusa das vacinas recomendadas, é um fenômeno complexo com determinantes culturais, sociais e econômicos, especialmente em países vulneráveis. Sendo assim, as estratégias de vacinação visam diminuir a carga de doenças, reduzir hospitalizações, casos graves e óbitos por meio de controle, eliminação e erradicação das doenças imunopreveníveis, necessitando urgentemente de intervenções para reduzir casos de doenças emergentes devido à não vacinação. CONCLUSÃO: As campanhas de vacinação em massa têm sido cruciais na redução das doenças infecciosas em comunidades vulneráveis, apesar dos desafios como a desinformação e a hesitação vacinal. A vacinação continua sendo vital para diminuir a morbilidade e mortalidade, sendo essencial implementar intervenções eficazes para combater a desinformação e melhorar a cobertura vacinal, especialmente em regiões remotas e desfavorecidas, para maximizar os benefícios de saúde pública e prevenir surtos de doenças emergentes.
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VI Congresso dos Acadêmicos de Medicina
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