OS RISCOS DA ANESTESIA GERAL EM PACIENTES OBESOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

OS RISCOS DA ANESTESIA GERAL EM PACIENTES OBESOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

• Autor
• Julia Alves Faria
• Co-autores
• Sofia Urbinati Ferreira , Guilherme Carneiro Santos , Victoria Vieira Oliveira , Eric Lima Cardoso , Luciana Vieira Queiroz Labre
• Resumo

• INTRODUÇÃO: O termo obeso classifica pacientes com alta proporção de gordura e um índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30, sendo esse uma relação entre peso em quilogramas e altura em metros ao quadrado. Essa comorbidade é cada vez mais comum, podendo ser causada por fatores tanto genéticos como ambientais.  A procura por procedimentos cirúrgicos bariátricos tem sofrido um aumento, já que e? uma alternativa efetiva contra a obesidade refratária. Consequentemente, a preocupação com os riscos de anestesia geral também aumentou, pois o acesso venoso que pode ser difícil devido a própria obesidade e também devido a presença de comorbidades subsequentes. OBJETIVO: Elucidar os principais riscos da anestesia geral em pacientes obesos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura realizada nas seguintes plataformas de busca: SciELO e Google Scholar. Foram usados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): "Anestesia Geral", "Pacientes Internados", e "Obesidade". Foram usados 3 artigos neste trabalho. RESULTADOS: A obesidade afeta todos os sistemas de órgãos e a fisiologia corporal, sendo necessário pleno conhecimento das fisiopatologias da doença pelo anestesista. No sistema respiratório, a anestesia geral pode reduzir até 50% da capacidade de reserva funcional (FRC) em pacientes obesos em comparação com apenas 20% dos pacientes não obesos, isso porque a gordura aumenta o consumo de oxigênio e a produção de dióxido de carbono. No cardiovascular, as principais alterações fisiológicas são: aumento do débito cardíaco, hipertrofia do ventrículo esquerdo, disfunção diastólica e edema pulmonar. Por fim, um fígado gorduroso, comum nesta patologia, é precursor de doenças hepáticas como a esteato-hepatite não alcoólica (NASH). CONCLUSÃO: Entende-se que quanto maior o grau da obesidade, maior o risco do paciente quando submetido a uma anestesia. Assim, os anestesistas devem avaliar os pacientes antes da cirurgia para identificar os fatores de risco e se preparar para a operação.

• Palavras-chave
• Anestesia geral; Obesidade
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Clínica Cirúrgica

Voltar Download