A fração de ejeção reduzida caracteriza a disfunção sistólica ventricular esquerda (DSVE), comum em alguns pacientes com insuficiência cardíaca. Eletrocardiogramas com inteligência artificial (IA) têm mostrado eficácia na identificação de DSVE, utilizando algoritmos sofisticados para analisar padrões de ondas e redes neurais convolucionais. Este estudo visou explorar as capacidades e limitações da IA no rastreamento de DSVE por meio de eletrocardiogramas. Foi realizada uma revisão integrativa na base de dados PubMed, resultando em 37 artigos, dos quais 8 foram incluídos após critérios de seleção específicos. Os artigos selecionados mostraram que os algoritmos de IA são eficazes na detecção de DSVE, considerando fatores como idade, sexo e comorbidades, além de prever mortalidade e estratificação de risco. No entanto, foram identificadas limitações, como a influência de fatores confundidores, a necessidade de treinamento específico e a falta de padronização em testes multicêntricos. Conclui-se que, embora ainda em desenvolvimento, a IA em eletrocardiogramas tem um potencial significativo para melhorar o diagnóstico e tratamento de DSVE na prática clínica.
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VI Congresso dos Acadêmicos de Medicina
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