INTRODUÇÃO: Crianças no período neonatal frequentemente necessitam passar por procedimentos cirúrgicos devido a condições que lhe ofereçam risco de vida ou possam causar sequelas permanentes. Nesses casos, a anestesia neonatal é essencial para garantir a sobrevivência durante esses procedimentos nocivos. No entanto, seu uso apresenta riscos, incluindo possível neurotoxicidade, atraso no desenvolvimento infantil e outras complicações. OBJETIVO: Avaliar as particularidades do manejo anestésico em crianças e as principais complicações mediante essa exposição. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, produzida a partir da análise de artigos originais publicados nos bancos de dados SciELO e Google Acadêmico. Para encontrar os estudos, foram utilizados os Descritores em Ciência e Saúde (DeCS): “Anestesia”, “Complicações” e “Neonatal”, associadas ao operador booleano “AND”. Foram pesquisados os estudos de livre acesso, originais, publicados em português, entre os anos de 2018 e 2024. Foram excluídos artigos que não tratavam sobre a abordagem deste estudo e artigos incompleto. RESULTADOS: Os artigos selecionados evidenciam que é de extrema importância o conhecimento sobre a fisiologia, anatomia e repercussões farmacológicas dos compostos anestésicos sobre o corpo infantil, para melhor compreender suas especificidades e evitar sequelas indesejadas. As principais complicações encontradas incluem a neurotoxicidade, podendo levar a uma redução da quantidade de substância branca no cérebro e atraso no desenvolvimento cognitivo. Além disso, também podem ter complicações respiratórias associadas as técnicas anestésicas, como laringoespasmo, broncoespasmo, aspiração brônquica e apneia, que podem levar a uma parada cardíaca. CONCLUSÃO: Entende-se que é fundamental contar com uma equipe multidisciplinar na assistência a crianças submetidas a procedimentos cirúrgicos. Ademais, é crucial reconhecer e abordar as possíveis complicações associadas à anestesia geral na prática médica pediátrica, através de uma monitorização constante e estratégias preventivas, visando minimizar os riscos e garantir a saúde e bem-estar dos pacientes infantis.
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VI Congresso dos Acadêmicos de Medicina
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