INTRODUÇÃO: A insuficiência ovariana prematura (IOP) é uma condição caracterizada pela deficiência precoce de estrogênio e pela perda da função ovariana antes dos 40 anos, afetando aproximadamente 1% das mulheres. Assim, essa insuficiência de estrogênio desempenha um papel crucial na elevação do risco cardiovascular, visto que o estrogênio exerce diversas funções cardiometabólicas, incluindo a regulação do estresse oxidativo, vasoconstrição, aterosclerose e isquemia.OBJETIVO: Avaliar os impactos da insuficiência ovariana prematura (IOP) na saúde cardiovascular das mulheresportadoras dessa condição. METODOLOGIA: O presente estudo é uma revisão integrativa de literatura, realizada através da busca nas bases de dados SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed, a partir dos seguintes Descritores em Ciência da Saúde (DeCS/MeSH):“Insuficiência Ovariana Primária”, “Fatores de Risco de Doenças Cardíacas” e “Estrogênio”. O operador booleano utilizado foi “AND”. A busca foi realizada em julho de 2024. Os critérios de inclusão foram: artigos originais da íntegra, entre os anos de 2016 a 2023, assim sendo selecionados 5estudos relacionados com o tema proposto. RESULTADOS: A privação prolongada de estrogênio em mulheres com IOP foi associada a um aumento do risco de doenças cardiovasculares, visto que longos períodos sem exposição ao estrogênio apresentaram níveis mais altos de LDL-C e não-HDL-C, o que contribui para um maior risco cardiovascular.Além disso, os baixos níveis de estradiol estão intimamente relacionados com o desenvolvimento de hipertensão e dislipidemia. Ademais, a terapia de reposição hormonal se mostrou extremamente benéfico para mulheres com IOP por diminuir os riscos cardiovasculares. CONCLUSÃO: Conclui-se que os estudos analisados demonstram que a insuficiência ovariana prematura está associada a um aumento dos riscos cardiovasculares devido à deficiência de estrogênio. A terapia de reposição hormonal mostrou-se eficaz em melhorar os perfis de risco cardiovascular dessas mulheres, incluindo melhor controle dos níveis de colesterol e pressão arterial, além de uma menor incidência de eventos cardiovasculares.
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VI Congresso dos Acadêmicos de Medicina
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