INTRODUÇÃO: Acne hormonal é uma condição dermatológica comum caracterizada pela presença de lesões predominantemente inflamatória, apresentando etiopatogenia multifatorial, imunomediada e desencadeada por andrógenos. Esses hormônios aumentam a produção de sebo e estimulam a hiperqueratinização folicular. Cerca de 54% das mulheres adultas podem sofrer de acne hormonal em algum momento de suas vidas, impactando significativamente sua qualidade de vida e autoestima. A espironolactona tem sido utilizada no tratamento da acne hormonal. Sua capacidade de reduzir a produção de sebo a torna uma opção promissora para mulheres que não respondem bem a outros tratamentos convencionais.OBJETIVO: Analisar a eficácia da terapia com espironolactona em mulheres com acne hormonal. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão de literatura a partir da base de dados PubMed com os descritores “spironolacton”, “hormonal acne” e “women” bem como o operador booleano “AND” e o filtro “free full text”. Foram identificados 19 artigos. Destes, 11 foram considerados elegíveis e 8 foram excluídos por não se enquadrarem no objetivo deste estudo. RESULTADOS: Os estudos destacam a eficácia do uso da espironolactona na redução da gravidade das lesões de acne em mulheres adultas. A resposta ao tratamento foi notável, com redução de lesões inflamatórias e não inflamatórias. A espironolactona mostrou ser eficaz adicionalmente em situações em que os tratamentos convencionais falharam. A maioria dos estudos reportou que a espironolactona foi bem tolerada pelas pacientes. Efeitos colaterais comuns incluíram irregularidades menstruais e sensibilidade mamária, porém, esses efeitos foram considerados manejáveis e geralmente não levaram à interrupção do tratamento. CONCLUSÃO: A espironolactona demonstrou ser uma opção terapêutica eficaz para o tratamento da acne hormonal em mulheres, especialmente naquelas que não respondem bem a tratamentos convencionais. A redução significativa das lesões inflamatórias e não inflamatórias e a boa tolerabilidade do medicamento destacam seu potencial. Seus efeitos colaterais não impediram a continuidade do tratamento.
Comissão Organizadora
VI Congresso dos Acadêmicos de Medicina
Presidente: Amanda Freitas Mendonça Firmino
Vice-presidente: Gabriel Gomes Ramos Jubé?
Secretaria: Maria Antônia Bonatto e Laís de Padua Diniz
Tesouraria: João Izza Neto e Maria Alice? Cavalcante
Temas: Ana Luiza Vaz Carvalho e Pedro Augusto Tavares?
Patrocínio: Ana Vitória de Araujo
Marketing: Marcos Barbosa?
Divulgação: Ana Luiza? Teles Moura Taveira
Infraestrutura: Natállia Gabriela Gomes Silva e Gabriel Neves Amaral
Administrativo: Leandro Soares e Gabriela Silvestre? Costa
Comissão Científica
Julie Paiva Souza