A RELAÇÃO ENTRE O USO DE ANTIPSICÓTICOS NA GESTAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO DE DIABETES MELLITUS GESTACIONAL

  • Autor
  • Júlia de Paula Cavalcante
  • Co-autores
  • Laura Reis Morais Chaves , Marcos Brenno Piva Nunes , Danilo Silva Almeida
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A gravidez em mulheres com transtornos psiquiátricos pode ser considerada uma gravidez de alto risco tendo em conta diversas considerações clínicas e farmacoterapêuticas. A prescrição de antipsicóticos durante a gravidez aumentou na maioria dos países, consolidando diversas implicações obstétricas, sendo que as principais complicações não psiquiátricas de saúde materna são o desenvolvimento de diabetes e ganho de peso. OBJETIVO: Este trabalho objetiva-se em discutir os dados apresentados pela literatura sobre a associação do uso de antipsicóticos durante a gestação com o desenvolvimento de Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, buscando artigos publicados nos últimos 5 anos na base de dados PubMed, a partir dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH): “Obstetrícia” e “Antipsicóticos”. O operador booleano utilizado foi "AND". Os critérios de inclusão foram: artigos originais na íntegra, disponíveis em português e inglês os quais abordavam o uso de antipsicóticos durante a gravidez. Foram excluídos textos incoerentes com o tema abordado, que não respondessem ao objetivo da pesquisa. RESULTADOS: Os estudos selecionados apontam que mulheres expostas a medicamentos antipsicóticos durante a gravidez apresentam maior risco de desenvolver DMG. Embora alterações metabólicas façam parte do curso natural da gestação, o risco aumentado de DMG com o uso de antipsicóticos pode ser explicado pela natureza de distúrbios psiquiátricos e pelos efeitos adversos relacionados a esses fármacos. Os antipsicóticos de segunda geração, como olanzapina, clozapina e quetiapina foram observados com aumento de quase duas vezes no risco de DMG, decorrente do comprometimento no metabolismo da glicose. CONCLUSÃO: Portanto, conclui-se que se a medicação antipsicótica durante a gravidez for necessária, o uso de fármacos com menor risco de ganho de peso, considerando a estabilidade clínica dos pacientes, pode diminuir o risco de DMG, com destaque no benefício da monitorização rigorosa dessa população durante a gestação.

  • Palavras-chave
  • Antipsicóticos, Obstetrícia, Saúde da Mulher
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Clinica Médica
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