INTRODUÇÃO: A dengue é considerada a arbovirose de maior relevância, causada pelo Flavivírus e transmitido pelo Aedes aegypti e Albopictus. É subdivida em quatro sorotipos, com quadros clínicos característicos, como febre, mialgia e cefaleia, entretanto quadros com hemorragia e até mesmo que podem levar a óbito acontecem em situações mais graves. Ademais, as infecções podem acontecer em qualquer fase da vida, sendo as gestantes mais vulneráveis e com maior progressão para as formas graves. Assim sendo, o diagnóstico e o tratamento são de extrema importância. OBJETIVO: Analisar os impactos da dengue na saúde materno fetal adquirida durante a gestação METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada através da busca de artigos na Biblioteca Virtual em Saúde, Google Acadêmico, e Scielo, a partir dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde: “Arbovirose”, “Dengue” e “Gestação”. O operador booleano utilizado foi “AND”. Os critérios de inclusão foram: artigos originais, publicados nos últimos 14 anos (2010-2024), disponíveis em português e inglês. Excluídos textos incoerentes, que não possuem o objetivo da pesquisa, bem como artigos de revisão. RESULTADOS: Foram selecionados 8 artigos, os quais apontam que a infecção em gestantes é mais propensa a desfechos desfavoráveis, uma vez que o sistema imunológico está alterado. Diante disso, é necessário que gestantes com suspeita de dengue sejam acompanhadas pelo serviço de saúde. Além disso, observa-se maior risco de hipertensão, eclampsia, hemorragia e até mesmo óbito nas gestantes, já no feto, nota-se um prejuízo no crescimento e desenvolvimento, partos prematuros e sofrimento fetal. Apesar do avanço vacinal, é vetada as gestantes, já que contém vírus atenuado. CONCLUSÃO: Em suma, conclui-se que a dengue durante a gestação tem impacto na saúde da gestante e do feto, sendo necessário maior acompanhamento. Além disso, é importante orientar acerca das medidas de controle, contribuindo para a saúde pública.
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VI Congresso dos Acadêmicos de Medicina
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