O papel da vitamina D no âmbito das doenças crônicas não transmissíveis

  • Autor
  • Geovanna Vitória Souza Rodrigues
  • Co-autores
  • Isadora Morais Dias , Anelise Linhares Montes Bernardes , Fernanda Teixeira Campos , Lenita Vieira Braga
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Inicialmente, a vitamina D encontra-se presente no corpo humano a partir da dieta e ativada por meio da radiação ultravioleta, tendo por papel central a promoção da mineralização óssea, pelo metabolismo do cálcio, a partir de receptores ósseos. Sendo assim, considerando a existência desses receptores em vários outros órgãos e tecidos, é possível levantar a questão norteadora que regeu o presente resumo. OBJETIVO: Responder à pergunta norteadora: “É possível correlacionar a deficiência de vitamina D com a incidência de doenças crônicas não transmissíveis?”. METODOLOGIA: Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Google Acadêmico e PubMed pelo uso dos descritores “Vitamina D”, “Diabetes mellitus” e “Doenças crônicas”. Sendo selecionados quatro artigos ao final, redigidos em português e inglês, excluindo os publicados há mais de 10 anos e os artigos de revisão. RESULTADOS: Em suma, foi possível testificar uma correlação entre a vitamina D e a incidência de doenças crônicas. Observou-se o aumento do risco de se adquirir diabetes mellitus a partir de um baixo nível de 25-hidroxivitamina D no sangue dos pacientes, pelo comprometimento da função secretora de insulina das células ? pancreáticas (cuja regulação depende dos receptores de vitamina D). De maneira semelhante, observou-se a mesma hipovitaminose comum em pacientes portadores de doença renal crônica, manifestada pelo hiperparatireoidismo, ou seja, sendo a principal função da vitamina D facilitar a absorção intestinal de cálcio, sua deficiência provoca baixa nos níveis séricos desse mineral e, inversamente, a elevação descontrolada de paratormônio. Diante disso, constatou-se, inclusive, que a suplementação de vitamina D combinada ao cálcio tende a reduzir o risco de diabetes a longo prazo. CONCLUSÃO: Portanto, avalia-se a vitamina D como um fator preventivo – cuja suplementação é benéfica desde que consciente (doses diárias até 4000 UI para evitar toxidade potencial) - e essencial, mas não curativo.

  • Palavras-chave
  • Vitamina D; Diabetes mellitus; Doenças crônicas
  • Modalidade
  • Comunicação oral
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  • Medicina Preventiva
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