INTRODUÇÃO: O transplante de medula óssea pediátrico é um tratamento essencial para várias doenças hematológicas e oncológicas em crianças. Apesar de seus benefícios terapêuticos significativos, o procedimento está associado a diversos fatores de risco e complicações que podem afetar o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes. OBJETIVO: Analisar os principais fatores de risco e complicações associadas ao transplante pediátrico de medula óssea. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada a partir de dez estudos publicados nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science. Utilizaram-se os descritores "pediatric bone marrowtransplant", "risk factors" e "complications" associados ao booleano "AND". Os critérios de inclusão foram artigos publicados em inglês entre 2015 e 2023, que abordassem os fatores de risco e complicações do transplante de medula óssea em crianças. Foram excluídos estudos envolvendo adultos, revisões duplicadas e artigos não disponíveis na íntegra. RESULTADOS: Os estudos indicaram que os principais fatores de risco para complicações no transplante pediátrico de medula óssea incluem a compatibilidade HLA, idade do paciente, tipo de doença subjacente, condição do doador e regime de condicionamento. Complicações comuns identificadas foram doença enxerto contra hospedeiro (DECH), infecções, toxicidade do regime de condicionamento, falência do enxerto e efeitos a longo prazo como disfunção orgânica e problemas de crescimento. A DECH foi a complicação mais prevalente, podendo ser aguda ou crônica, com impacto significativo na mortalidade e morbilidade. Infecções bacterianas, virais e fúngicas também foram frequentes devido à imunossupressão. A toxicidade do regime de condicionamento afetou múltiplos órgãos, destacando-se a hepatotoxicidade e a mucosite severa.CONCLUSÃO: O transplante pediátrico de medula óssea, embora vital para o tratamento de várias doenças, apresenta vários fatores de risco e complicações que devem ser rigorosamente monitorados e gerenciados. A identificação precoce e o manejo adequado dessas complicações são cruciais para melhorar os resultados e a qualidade de vida dos pacientes pediátricos.
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VI Congresso dos Acadêmicos de Medicina
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