Introdução: Sabe-se que a homeostase do organismo humano é dependente de vários fatores e é necessária ao estabelecimento de saúde, uma vez que ela fornece equilíbrio interno. Por isso, um estremecimento disso, como uma disbiose, pode levar a doenças. Assim, essa revisão tem por objetivo de correlacionar o transplante de fezes com o tratamento de disfunções metabólicas.
Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa construída a partir de artigos obtidos nas bases de dados: PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando a seguinte linha de busca: “Fecal Microbiota Transplantation” nos idiomas inglês e português.
Revisão de literatura: Disbioses têm de serem ajustadas para se restaurar a harmonia, por essa razão foram feitos estudos sobre a eficácia do FMT (Fecal Microbiota Transplantation) para o tratamento de doenças metabólicas. No caso da diabetes, melhorou IMC (Índice de Massa Corporal) e glicemia de jejum em portadores e quando esse tratamento é associado à metformina, relata-se melhora na resistência à insulina. Entretanto, as cápsulas de FMT não foi efetivo para IMC de obesos e índices de adiposidade abdominal, todavia estudo realizados, constatou que o FMT é mais vantajoso para pacientes obesos com pressão arterial elevada. Já na esteatose hepática, o FMT pode diminuir o acúmulo de gordura no fígado, porém foi relatado uma melhor evolução da disbiose em indivíduos com DHGNA (Doença hepática gordurosa não alcoólica) magros do que em obesos.
Conclusão: Dado o exposto, existe eficácia do transplante de fezes no tratamento de doenças metabólicas, surgindo a necessidade de se fazer mais pesquisas acerca desse eixo tão importante e pouco abordado.
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VI Congresso dos Acadêmicos de Medicina
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