INTRODUÇÃO: Hesitação vacinal é complexa, influenciada por diversos fatores (características populacionais, ambientais, e sociais). Estudos indicam que a intenção de vacinar contra a COVID-19 variou amplamente, com uma taxa global estimada em 66,01%, enquanto a relutância entre idosos chegou a 27,03%. Ademais, desinformação e teorias da conspiração, difundidas virtualmente, têm exacerbado a incerteza vacinal, como observado nas campanhas de vacinação contra o HPV, onde a falta de educação e as informações falsas contribuíram para a recusa vacinal. OBJETIVO: Analisar os desafios impostos pela desinformação e a hesitação vacinal na medicina preventiva. METODOLOGIA: Trata-se de uma Revisão Integrativa, na qual utilizou-se os descritores “Desinformação”, “Hesitação vacinal”, e “Medicina preventiva”, seguidos do operador Booleano AND, em português e inglês, na base de dados PubMed. Foram selecionados 4 artigos relevantes, publicados nos últimos 2 anos. RESULTADOS: A educação em saúde e a confiança no esquema nacional de vacinação e nos médicos são contribuintes positivos para a aceitação vacinal. Logo, a internet e mídias sociais são ferramentas de disseminação informativa eficazes, especialmente entre crianças e grupos específicos. Contudo, teorias da conspiração – como associações de vacinas à infertilidade ou à redução populacional – aumentam conteúdos desencorajadores sobre imunização. Outrossim, fatores socioambientais, como o medo de aumentar as mortes e a preocupação com a transmissão do vírus, elevaram a disposição para a vacinação contra a COVID-19. Já o estudo acerca da imunização contra HPV, revela maior hesitação masculina e o fator gênero como outro diferencial. CONCLUSÃO: A compreensão e mitigação dessas barreiras são cruciais para aumentar a aceitação vacinal e combater a hesitação e recusa. Assim, informações fornecidas por cientistas, mídia, agências e empresas de saúde foram recebidas como confiáveis, promovendo disposição para vacinação, o que destaca a importância das fontes informativas na formação dos estudantes universitários e da população geral em relação à vacinação.
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VI Congresso dos Acadêmicos de Medicina
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