OCLUSÃO DA ARTÉRIA RETINIANA CENTRAL SECUNDÁRIA AO FORAME OVAL PATENTE COMO SENTINELA DE RISCO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

  • Autor
  • Mateus Nascimento Camapum
  • Co-autores
  • Ana Lara Pereira de Resende , Gabriel Costa Araújo , Layla Mendonça Rios , Lenita Vieira Braga
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A oclusão da artéria retiniana central (OARC) é uma emergência oftalmológica que acarreta perda severa da visão indolor e tem diversas etiologias, dentre elas estão as anormalidades cardíacas, como a persistência do forame oval patente (FOP) durante a vida adulta. Esse evento pode ser sentinela para a investigação do risco de outros eventos tromboembólicos. OBJETIVOS: Analisar a OARC secundária ao FOP como possível marcador de risco de trombopatias. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura com busca nas bases de dados PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) por meio dos descritores "Retinal Artery Occlusion" e "Foramen Ovale, Patent" padronizados pelos Descritores em Ciência e Saúde. Foram incluídos trabalhos originais em inglês ou português, publicados nos últimos 5 anos e excluiu-se outras revisões. RESULTADOS: Foram selecionados 3 artigos e, em todos os casos, o primeiro sintoma foi amaurose fugaz unilateral, que acompanhou cefaleia frontal e vertigem em um dos casos. As alterações analisadas pela fundoscopia de olho contribuíram para a hipótese de OARC secundária a FOP por estarem direcionadas no caminho do arco aórtico. Ademais, a hipoplasia da carótida interna foi um fator que intensificou a OARC em um dos relatos. A realização do ecocardiograma transesofágico para confirmação de hipótese diagnóstica foi consenso e revelou FOP como a causa desses infartos criptogênicos. Foram realizados testes trombofílicos para avaliar risco de outros eventos tromboembólicos. Observou-se que a OARC pode preceder outros eventos tromboembólicos, como infarto agudo do miocárdio e doença vascular encefálica e, por conseguinte, precisam ser investigadas. CONCLUSÃO: Portanto, a OARC deve ser um sinal sentinela para que profissionais investiguem os marcadores trombóticos e possivelmente direcionem condutas voltadas na diminuição de risco para esses pacientes. Contudo, ainda há poucos estudos que correlacionam OARC e FOP e essa área precisa ser mais explorada por profissionais da saúde.

     

  • Palavras-chave
  • Cardiopatias congênitas, forame oval patente, retinopatia.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Clinica Médica
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