SAÚDE MENTAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES INSTITUCIONALIZADOS: UM OLHAR ABRANGENTE E NECESSÁRIO

  • Autor
  • Amanda Freitas Mendonça Firmino
  • Co-autores
  • Ana Luiza Silveira Alencar , Júlia Arantes Alvarenga , Ana Júlia Moreira Santos , Talita Braga
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO:  Ao longo dos anos, observou-se um aumento significativo no número de crianças e adolescentes que necessitam de acolhimento devido a circunstâncias adversas, como negligência, abuso, abandono ou outras formas de violência familiar. A institucionalização de crianças desde muito pequenas pode acarretar em impactos relevantes tanto para seu desenvolvimento físico quanto mental, posto que as instituições de abrigo não constituem o ambiente mais adequado para o desenvolvimento saudável de uma criança. OBJETIVO: Investigar o impacto na saúde mental de crianças e adolescentes institucionalizados. METODOLOGIA: Para o desenvolvimento dessa revisão de literatura integrativa, fez-se uma pesquisa no mês de julho do ano de 2024, utilizando-se os Descritores em Ciência e Saúde (DeCS): “Crianças”, “Institucionalização” e “Saúde Mental”. As fontes de busca foram SciELO (Scientific Electronic Library Online) e PubMed. Foram utilizados 4 artigos em língua portuguesa, publicados entre os anos de 2002 e 2020, e um artigo em língua inglês publicados no ano de 2017. RESULTADOS: Os resultados revelam que a violência familiar e os contextos de risco são identificados como principais causas que levam à institucionalização infantil, resultando em sequelas sociais e emocionais que afetam profundamente esses indivíduos. A pesquisa aponta que crianças em cuidados institucionais enfrentam níveis mais baixos de autoestima, problemas emocionais e físicos, e dificuldades acadêmicas em comparação com jovens não institucionalizados. Esses resultados ressaltam a necessidade de políticas e intervenções direcionadas para melhorar o bem-estar e o desenvolvimento dessas crianças, abordando não apenas suas necessidades básicas, mas também aspectos emocionais e psicológicos cruciais para seu desenvolvimento saudável. CONCLUSÃO: Nessa perspectiva, a pesquisa evidencia que crianças sob cuidados institucionais apresentaram níveis mais baixos de autoestima, problemas emocionais e físicos, pensamentos suicidas, dificuldades acadêmicas e desafios nas interações sociais em comparação com crianças não institucionalizadas

  • Palavras-chave
  • Crianças; Institucionalização; Saúde
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Saúde Mental
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