A REPERCUSSÃO DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

A REPERCUSSÃO DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

• Autor
• Maria Clara Batista Hipólito de Carvalho
• Co-autores
• Rodrigo Lucas Rocha dos Santos , Said Gabriel Campos Freire , Waleska Meireles Carneiro
• Resumo

• INTRODUÇÃO: A Depressão Pós-Parto (DPP) caracterizada, sobretudo, por humor deprimido e culpa excessiva, com nuances maternas, com início dos sintomas no puerpério precoce, atinge de 10 a 15% das mulheres. Em meio a intensas transformações, o abraço materno, constante e íntimo, constrói os alicerces da saúde mental do recém-nascido. Nesse sentido, a DPP repercute negativamente na díade mãe-bebê, constituindo um fator de risco para o desenvolvimento infantil, exigindo tratamento adequado. OBJETIVO: Analisar os principais impactos da depressão pós-parto materna no desenvolvimento infantil. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, tendo como base de dados a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), o Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e o Google Acadêmico. Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados foram: Depressão Pós-Parto, Desenvolvimento Infantil e Relações Mãe-Filho. Foram encontrados 6.924 artigos correspondentes aos anos de 2019 a 2024, sendo excluídos aqueles não originais e indisponíveis na íntegra on-line. Foram selecionados 5 artigos que respondem ao objetivo do estudo, para compô-lo. RESULTADOS: Desse modo, o bebê é comprometido em múltiplas áreas do desenvolvimento. Na esfera comportamental, observou-se hiperatividade e déficits de atenção. Emocionalmente, há maior probabilidade de o infante desenvolver ansiedade e depressão na fase adulta. Socialmente, são relatados prejuízos nas interações sociais e no desenvolvimento de vínculos com outras crianças. Além destes, observaram-se atrasos no desenvolvimento da linguagem e das habilidades cognitivas. Para mais, sugere-se que o status socioeconômico do núcleo familiar e o acesso à recursos podem influenciar a intensidade dessas consequências. Assim, a criança necessita de uma mão presente e empática para se desenvolver plenamente. CONCLUSÃO: Em suma, a DPP exerce um impacto significativo no desenvolvimento infantil, com consequências duradouras, ao comprometer a qualidade da interação mãe-bebê, evidenciando a necessidade de intervenções precoces e contínuas para prevenir e tratar a depressão puerperal, visando o desenvolvimento pleno do bebê. 

• Palavras-chave
• Depressão pós-parto, Desenvolvimento infantil, Relações mãe-filho
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Saúde Mental

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