RELAÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL NO DESENVOLVIMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA

  • Autor
  • Kercya Almeida Silva Sales
  • Co-autores
  • Raíssa Mendes Guimarães , Fernanda Pereira Macedo da Costa , ElisÂngela Schmitt Mendes Moreira
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A esclerose múltipla (EM) é definida, de acordo com o Ministério da Saúde, como um transtorno imunomediado, inflamatório, desmielinizante e neurodegenerativo, que envolve o Sistema Nervoso Central (SNC). Essa doença, conhecida por ser grande causadora de incapacidades, tem seu surgimento vinculado à predisposição genética, juntamente com fatores ambientais, dentre eles, a obesidade infantil. OBJETIVO: Evidenciar a relação da obesidade infantil no desenvolvimento da esclerose múltipla, tanto na infância quanto na vida adulta. METODOLOGIA: Esse trabalho é uma revisão narrativa da literatura fundamentada em achados científicos nas plataformas Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Os descritores utilizados nessa revisão foram encontrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), sendo eles: “Obesidade infantil”, “Esclerose Múltipla” e “Epidemiologia”. Foram selecionados quatro artigos, disponibilizados em inglês, de forma gratuita, publicados nos anos 2019, 2023 e 2024. Foi utilizada a questão norteadora: “A obesidade infantil impacta o desenvolvimento da esclerose múltipla? ”. RESULTADOS: A análise mostra que a obesidade na infância relaciona-se diretamente com o aumento do risco de desenvolvimento da Esclerose Múltipla. Isso ocorre porque a obesidade envolve um estado pró- inflamatório, devido ao acúmulo de tecido adiposo- isso gera um aumento das citocinas derivadas de adipócitos, medeiam a EM. Além disso, essa desregulação metabólica associa-se a outros fatores de risco da EM, como, por exemplo, a queda da vitamina D e a resposta deficiente ao Epstein Barr vírus (EBV). É válido pontuar que, apesar da EM não ser comum em crianças, sua manifestação em idades inferiores também se comunica com o aumento do índice de massa corporal (IMC), sendo esse fator um mau prognóstico para a condição. CONCLUSÃO: Desse modo, evidencia-se que o cuidado com a obesidade pediátrica deve incluir sua relação com a EM e as comorbidades geradas por essa condição, não só na vida adulta, mas também na infância.

  • Palavras-chave
  • Obesidade infantil; Esclerose Múltipla; Epidemiologia.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Epidemiologia
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