INTRODUÇÃO: Com o avanço das terapias para tumores pediátricos, aumentou o número de sobreviventes, mas muitos enfrentam desafios em sua saúde a longo prazo por causa do tratamento do câncer: os efeitos tardios. Esses efeitos tardios podem incluir doenças cardiovasculares, dor significativa, precariedade da saúde mental e limitações funcionais, impactando a qualidade de vida e a saúde mental dos sobreviventes, além de estarem associados a um risco maior de mortalidade precoce. Dessa forma, é essencial compreender o impacto desses efeitos. OBJETIVO: Identificar os desafios enfrentados pelos sobreviventes de câncer infantil devido aos efeitos tardios do tratamento. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseada em estudos científicos, publicados nas bases de dados PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) utilizados foram: “Criança”, “Neoplasma” e “Sobrevivência”. Foram incluídos artigos em inglês e português publicados entre 2019 e 2024 que abordassem os temas da pesquisa. Foram excluídos artigos duplicados e que não atendiam aos critérios de inclusão. RESULTADOS: Os estudos indicam que sobreviventes de câncer infantil têm maior probabilidade de enfrentar episódios de dor, mortalidade precoce, problemas de saúde mental e psiquiátricos em comparação com o grupo controle. A dor está associada ao sofrimento emocional, incluindo depressão, ansiedade, ideação suicida e a redução da qualidade de vida. Cerca de 60 a 90% dos sobreviventes desenvolvem problemas crônicos de saúde, os quais, somados à experiência do câncer, geram prejuízos sociais, como: menor acesso à universidade, insucesso escolar, dependência familiar e dificuldades em relacionamentos. CONCLUSÃO: Em suma, os resultados evidenciam que sobreviventes de câncer infantil enfrentam riscos significativos que afetam sua qualidade de vida. Assim, é fundamental ampliar a compressão sobre os efeitos a longo prazo e o impacto psicossocial do câncer infantil, para que se possam desenvolver estratégias adequadas de tratamento e acompanhamento.
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VI Congresso dos Acadêmicos de Medicina
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