A Análise dos sonhos, um debate entre a psicanálise e a medicina.

  • Autor
  • Luiza Luz Moraes
  • Co-autores
  • Thiago Miranda Soares Caram , Samara Gomes Dias , Lígia Narciso Soares do Amaral , Isabela Laguardia Costa Roriz de Oliveira , João Pedro Prado Bueno
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: O pai da psicanálise Sigmund Freud iniciou o questionamento sobre os sonhos, questionando sua função, origem e utilidade. Posteriormente, com a evolução da medicina, os cientistas Hobson e McCarley em 1970 comprovaram com diversos experimentos teorias contraditórias às psicanalistas. Os sonhos apresentam aplicações clínicas e científicas, dentro da medicina e psicanálise. OBJETIVO: Revisar a literatura sobre a neurociência dos sonhos durante o sono REM, enfatizando a discordância entre a medicina e a psicanálise. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, utilizando como pergunta norteadora “Como ocorre a origem dos sonhos, quais são suas funções e aplicações na medicina?”. As bases de dado utilizadas na busca de artigos foram Scielo, Pubmed e Google acadêmico, com o uso dos seguintes descritores: “Sonhos”, “Psicanálise” e “Neurociência cognitiva”. RESULTADOS: A psicanálise iniciou a busca sobre a explicação sobre os sonhos, afirmando que estes são expressões de desejos reprimidos. Posteriormente, foi publicado a teoria de ativação-síntese de Hobson e McCarley; Baseado em evidências experimentais como estudos de PET scan e observações eletrofisiológicas, o trabalho que ganhou destaque ao usar a ciência para contradizer as ideias freudianas afirma que os sonhos são produtos da atividade neural bruta. Sendo essa originada na ponte do tronco cerebral, envolvendo a ação do córtex visual associativo e do hipocampo, na construção de narrativas aleatórias usando como base as memórias do indivíduo.CONCLUSÃO: O estudo dos sonhos para a psicanálise e medicina concordam em um aspecto, eles são um acesso à memória inconsciente. A partir disso, nota-se que a análise desse pode ser viável nos dois viés, no psicológico do indivíduo e na fisiologia da atividade cerebral, que se mostra bruta na construção onírica de narrativas complexas e imersas.

  • Palavras-chave
  • Sonhos, Psicanálise e Neurociência cognitiva
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Educação Médica
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