POTENCIAL TERAPÊUTICO DAS CÉLULAS CAR-T EM GLIOMAS PEDIATRICOS DE ALTO GRAU

  • Autor
  • BIANCA REGGIANI ANDRADE MELO
  • Co-autores
  • Lana Gabriely Jarina de Almeida , Vitor Costa Gomide , Olegário Indemburgo da Silva Rocha Vidal
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A terapia com células CAR-T envolve a modificação genética de células T para reconhecer e atacar antígenos específicos em células tumorais. Este tratamento é promissor para gliomas pediátricos de alto grau, como o glioma difuso da linha média (DMG) e o glioma pontino intrínseco difuso (DIPG), que são agressivos e frequentemente resistentes a tratamentos convencionais. OBJETIVO: Avaliar a eficácia e os desafios da terapia com células CAR-T em gliomas pediátricos de alto grau, considerando a heterogeneidade tumoral e o microambiente imunossupressor. METODOLOGIA: Revisão integrativa da literatura, utilizando os descritores " CAR-T cell therapy", "pediatric glioma", "treatment" nas bases de dados PubMed e Periódicos CAPES. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos 5 anos na língua inglesa, e de exclusão artigos que não abordassem o tema proposto. RESULTADOS: Foram selecionados 5 artigos que demonstraram que as células CAR-T direcionadas ao antígeno GD2 demonstraram forte atividade citotóxica em gliomas pediátricos. Em modelos pré-clínicos, houve uma redução significativa no tamanho do tumor, com mais de 70% dos modelos tratados mostrando diminuição tumoral substancial. A terapia também aumentou a sobrevida dos modelos, com algumas extensões de mais de 50% na vida útil. Contudo, a eficácia é comprometida pelo microambiente imunossupressor, que limita a infiltração de linfócitos e abriga células mieloides supressoras. As células tumorais podem escapar do reconhecimento ao modificar a expressão do antígeno GD2. A barreira hematoencefálica também limita a entrega eficaz de células CAR-T ao cérebro. CONCLUSÃO: A terapia com células CAR-T tem potencial para transformar o tratamento de gliomas pediátricos de alto grau, mas enfrenta desafios como o microambiente tumoral, evasão antigênica e barreira hematoencefálica. Ensaios clínicos são necessários para validar sua eficácia e personalizar o tratamento.

     

  • Palavras-chave
  • Tumor Pediátrico; Glioma; Terapêutica Oncológica
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