INTRODUÇÃO: O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) é um quadro, caracterizado por alterações de humor, que pode ser diagnosticado precocemente desde a infância. Na população pediátrica, o diagnóstico tem maior complexidade, devido aos sintomas serem inespecíficos e apresentarem uma heterogeneidade significativa. Assim, uma investigação mais atenta torna-se essencial para a aplicação da terapêutica mais eficaz. OBJETIVO: Proporcionar uma compreensão clara sobre o Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) em crianças e adolescentes, abordando suas características clínicas, diagnóstico e tratamento. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseada em estudos científicos, publicados nas bases de dados PubMed e Google Acadêmico. Os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) utilizados foram: “transtorno bipolar”, “criança”, “adolescente” e “diagnóstico”. Foram incluídos artigos em português publicados entre 2016 e 2024 que abordassem os temas da pesquisa. Foram excluídos artigos que não atendiam aos critérios de inclusão. RESULTADOS: A maior dificuldade no diagnóstico desse transtorno em crianças e adolescentes se dá pela inespecificidade dos sintomas, que podem ser confundidos com outras condições psiquiátricas, como TDAH e depressão. A prevalência da irritabilidade como sintoma substituto da “mania eufórica”, conhecida como manifestação comum em adultos, torna o diagnóstico em crianças mais complexo. Nota-se que a melhor forma de chegar a esse diagnóstico é através da análise clínica, apoiada por informações colhidas de familiares e pessoas da convivência do paciente. Com isso, possibilita-se o manejo terapêutico desse transtorno, comumente apresentando resultados satisfatórios, com redução dos sintomas, melhorias no rendimento escolar e nas relações interpessoais. CONCLUSÃO: Dessa forma, os resultados evidenciam que o diagnóstico precoce do TAB e o tratamento proporcionam uma qualidade de vida maior para estes pacientes na infância, apesar das dificuldades de identifica-lo em crianças e adolescentes. Para isso, torna-se indispensável uma avaliação clínica criteriosa, que se atente aos sintomas que se assemelham a manifestações de outras condições psiquiátricas.
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VI Congresso dos Acadêmicos de Medicina
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