INTRODUÇÃO: O número de casos de diabetes mellitus tipo 1 (DM1) no Brasil, em indivíduos menores de 14 anos, é de 8/100 mil habitantes, evidenciando um dos principais distúrbios endocrinometabólicos presente na infância. Os portadores de DM1 encontram várias dificuldades para elaborar o controle glicêmico dentro da rotina, aumentando, assim, os riscos e complicações oriundas do mal uso da terapêutica. Isso torna essa etapa do tratamento um grande empecilho, especialmente em crianças que requerem um metabolismo regular, para acompanhar adequadamente a patologia. OBJETIVO: Elucidar as dificuldades enfrentadas por crianças portadoras de DM1, que precisam efetivar seu manejo em casa a partir de regulação nutricional e controle metabólico rígido. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa por meio da análise de publicações nas bases de dados PubMed, Google Scholar e os descritores em ciência e saúde (DeCS/MESH) como “Diabetes Mellitus Tipo 1” e “Crianças”. Os critérios de inclusão foram artigos completos em inglês e português dos últimos 15 anos. Os critérios de exclusão consistem em artigos incompletos e que não abordavam a problemática. RESULTADOS: Foi possível observar que o controle glicêmico adequado foi obtido em apenas 38% das crianças estudadas, evidenciando uma falha no processo. Muitas mães que auxiliam no controle da glicemia alegam que as maiores dificuldades são os lanches escolares, em que os pacientes ingerem alimentos inapropriados e a prática de refeições em horários irregulares. Além disso, foi exposto uma dificuldade em comprar insulina, uma vez que na rede pública falta medicação e na rede particular existe com um custo elevado. CONCLUSÃO: Portanto, a partir desse estudo conclui-se que o controle glicêmico ainda é um problema entre as crianças, sendo agravado pelos hábitos incorretos e falta dos medicamentos. Por fim, esse estudo limitou-se ao déficit de pesquisas recentes, tornando-o relevante na divulgação do tema.
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VI Congresso dos Acadêmicos de Medicina
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