INTRODUÇÃO: A gastrectomia é uma intervenção cirúrgica indicada para pacientes com câncer gástrico e obesidade mórbida. Com os avanços tecnológicos, as técnicas cirúrgicas evoluíram significativamente, oferecendo diferentes abordagens operatórias. O estudo dos desfechos operatórios dessas abordagens é necessário para determinar a eficácia, segurança e custo-benefício de cada técnica. OBJETIVO: Comparar os desfechos operatórios da gastrectomia robótica, laparoscópica e tradicional aberta. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa, realizada nas bases de dados PubMed e BVS. Para a pesquisa dos artigos, utilizou-se os descritores DeCS/MESH Gastrectomy, Postoperative Care, Outcome, Laparoscopy e Robotic, junto ao operador booleano AND. Foram encontrados 13 artigos na PubMed e 17 na BVS. Após exclusão de duplicatas, artigos pagos, não disponíveis em inglês e não publicado nos últimos 05 anos, foi realizada leitura dos títulos e resumos, resultando um total de 04 artigos. RESULTADOS: A gastrectomia laparoscópica e robótica apresenta mortalidade e complicações similares, mas a cirurgia robótica associou-se a maior tempo de permanência hospitalar e custo elevado. Pacientes com histórico de infarto do miocárdio, diabetes mellitus e tabagismo realizaram cirurgia laparoscópica, enquanto aqueles com refluxo gastroesofágico, apneia obstrutiva do sono, doença pulmonar obstrutiva crônica, hiperlipidemia, histórico de diálise e doenças vasculares realizaram o procedimento robótico assistido. A perda sanguínea se mostrou mais frequente na gastrectomia aberta, bem como a esplenectomia. A dissecção de linfonodos foi superior na cirurgia robótica em comparação com a laparoscópica. A obstrução intestinal, abscessos e fluidos intra-abdominais foram mais frequentes na cirurgia aberta, enquanto vazamentos anastomóticos foram mais frequentes nas técnicas minimamente invasivas. CONCLUSÃO: As técnicas minimamente invasivas reduzem a perda sanguínea, complicações pós-operatórias e aceleram a recuperação. A cirurgia robótica, embora mais cara e demorada, oferece maior segurança. A escolha da técnica deve considerar as comorbidades do paciente, a habilidade do cirurgião e os recursos disponíveis no sistema de saúde.
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VI Congresso dos Acadêmicos de Medicina
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