O IMPORTANTE PAPEL DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NOS PACIENTES COM EPILEPSIA

  • Autor
  • Larissa Neves de Castro
  • Co-autores
  • Anna Karolyne de Andrade Morais , José Humberto Rebelo Lima de Castro , Maria Angélica Cintra , Vitória Pereira Fernandes , Waleska Meireles Carneiro
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A epilepsia é um transtorno neurológico crônico, resultante da atividade excessiva e anormal de células neuronais, gerando crises epilépticas recorrentes. Podem ser desencadeadas por diversos fatores, dentre eles febre, abstinência de drogas, hiponatremia e privação de sono. É uma condição tratada, principalmente, pelo uso de drogas antiepilépticas. No entanto, terapias complementares são, muitas vezes, ponderadas pelos profissionais de saúde, em especial, os esportes. OBJETIVO: Analisar se os efeitos benéficos da prática de exercícios físicos em indivíduos com epilepsia superam os riscos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, cuja pergunta norteadora é “Os benefícios da prática de atividade física em pessoas acometidas com epilepsia superam os riscos?”. A busca pelos artigos baseou-se no uso dos descritores “Epilepsy” e “Physical activity”, bem como o uso do termo booleano “AND”. Os filtros utilizados foram publicações dos últimos 7 anos, idiomas inglês e português. As bases de dados utilizadas foram PubMed e Scielo. Somente os primeiros 10 artigos de cada base de dados foram considerados relevantes e escolhidos para leitura dos resumos. Assim, apenas 5 responderam corretamente a pergunta norteadora. RESULTADOS: Indivíduos com epilepsia, muitas vezes, são desencorajados a praticarem atividades físicas pelo estigma de que tal condição pode ser agravada. Entretanto, raramente os exercícios desencadeiam as crises epilépticas, visto que ajudam na redução das descargas cerebrais causadoras desse quadro e na diminuição da ativação simpática, acarretando em uma menor frequência dessas crises; além de que, os exercícios reduzem o risco de doenças metabólicas e depressivas. Porém, deve-se incentivar práticas esportivas de modo individualizado, evitando-se atividades que apresentam riscos de trauma e de afogamento. CONCLUSÃO: Assim, pacientes epilépticos devem ser encorajados a praticarem exercícios físicos regulares devido ao fato de os benefícios superarem os riscos, já que protegem o indivíduo da ocorrência de crises e elevam a qualidade de vida.

  • Palavras-chave
  • Epilepsia; Exercício físico; Neurologia.
  • Modalidade
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