Introdução: O termo no Infarto Agudo do Miocárdio, refere-se à morte dos cardiomiócitos por uma isquemia prolongada, podendo ser causada por trombose e/ou vasoespasmo ou por ateroma (PESARO, JR, NICOLAU, 2004). Objetivo: Levantar diagnósticos e intervenções de enfermagem no IAM. Métodos: trata-se de um relato de caso realizado em um hospital escola localizado na cidade de Campo Grande – MS. Relato de caso: M.M.M, 69 anos, referindo precordialgia em aperto de início súbito com irradiação para braço esquerdo, com aproximadamente 4 horas de dor, com agitação, sudorese fria e dispneia associados, referindo que iria morrer de tanta dor. Comorbidades: HAS, DM, tabagista e DPOC. Ao exame físico: consciente, orientado, hipocorado, pulso fino e fraco, afebril, acianótico, A/C: Bulhas Arrítmicas, hipofonéticas em 2T, sem sopro, pulsos radiais simétricos, filiforme, PA: 100X60 mmHg. FC: 120 bpm. A/P: MV diminuídos em bases. Realizado ECG que apresentou supra e infradesnivelamento do seguimento ST. Marcadores cardíacos alterados. Diagnósticos de Enfermagem: Dor Aguda; Débito cardíaco diminuído; Padrão Respiratório Ineficaz; Ansiedade; Risco de desequilíbrio do volume de líquidos; Risco de Perfusão Tissular Cardíaca Diminuída. Metas: Alivio da dor; Estabilidade Hemodinâmica; demonstrar sinais de perfusão adequada; demonstrar padrão respiratório adequado; manter equilíbrio hidroeletrolítico; redução da ansiedade e medo. Prescrição de enfermagem: Proporcionar conforto, administrar antianginosos, morfina, betabloqueadores e ASS, terapia de reperfusão e oxigenoterapia conforme prescrição médica. Observar sinais de choque, preparar paciente para angioplastia primaria. Realizar ECG. Manter monitorização e observar sinais de hipoperfusão; manter decúbito elevado 30 a 45º, monitorar padrão respiratório; realizar balanço hídrico, orientar o paciente quanto à doença e procedimentos, manter paciente em segurança e demonstrar confiança. Conclusão: a aplicação da SAE tem com o objetivo contribuir com o prognostico, reduzir as complicações, e prevenir os eventos adversos durante o período de internação, de forma a facilitar o manejo da doença, bem como propiciar a adaptação do paciente com sua nova condição visando recuperação da saúde.