DISSECÇÃO ESPONTÂNEA DE ARTÉRIA CORONÁRIA: REVISÃO DE LITERATURA

  • Autor
  • PRISCILA MAYUMI DE MELO
  • Co-autores
  • DANILO UMETSU , EMERSON GONC?ALO PEREIRA FILHO , E?RICA DE ALMEIDA GATTASS , JESSIKA SALAZAR DURIGON , MAINARA QUEIRO?Z UMBELINO PADILHA , NARA ALESSANDRA OKAMOTO , RAI?ZA SILVEIRA DA COSTA
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A Dissecção espontânea de artéria coronária (SCAD) é uma causa rara de síndrome coronariana aguda (SCA) não associada a aterosclerose ou trauma. A lesão miocárdica é decorrente do estreitamento luminal decorrente de hematoma intramural (IMH) e há duas teorias propostas para justificá-lo: a ruptura da camada intimal  e hemorragia de vasa vasorum nas paredes do vaso. OBJETIVO: Realizar revisão de literatura sobre a SCAD, suas manifestações, diagnóstico e tratamento. MÉTODO: As informações foram obtidas pela revisão de literatura.  RESULTADOS: A SCAD apresenta maior prevalência em pacientes jovens, de sexo feminino (90%) e com poucos fatores de risco, o que fundamenta a hipótese de componentes multifatoriais para o seu desenvolvimento como arteriopatia, alteração hormonal, doença inflamatória sistêmica e fator genético, e tem como principais desencadeantes o estresse físico e emocional. A apresentação clínica da SCAD é semelhante a SCA aterosclerótica, sendo mais comum a apresentação com supradesnivelamento do segmento ST. Apesar de a cinecoronariografia ser o método diagnóstico inicial, o padrão típico com a visualização de múltiplos lúmens só está presente em 29,1%, sendo útil nos casos duvidosos os métodos de imagem intravascular como ultrassonografia intracoronária e tomografia de coerência óptica. A estratégia terapêutica mais adequada depende da clínica e achados coronariográficos; nos pacientes estáveis o tratamento clínico é de escolha, com sucesso em 70-97% dos casos; quando há comprometimento multiarterial ou de tronco de coronária esquerda deve-se considerar revascularização miocárdica cirúrgica e se houver instabilidade ou isquemia ativa a revascularização percutânea ou cirúrgica é indicada. Quanto ao tratamento medicamentoso é recomendado descontinuar uso de anticoagulação e não existe evidências que indique o uso de dupla antiagregação plaquetária nos pacientes em tratamento clínico, apenas havendo acordo em manutenção de AAS por no mínimo um ano, devendo ser individualizado o uso do segundo antiagregante. CONCLUSÃO: Por ter maior incidência em população jovem com pouco fator de risco e apresentar desafio na identificação por coronariografia, a SCAD continua sendo subdiagnosticada; portanto é preciso maior divulgação da doença e realização de estudos prospectivos para auxiliar na compreensão da fisiopatologia e tratamento.

     

  • Palavras-chave
  • Infarto agudo do mioca?rdio, dissecc?a?o esponta?nea de corona?ria, si?ndrome coronariana aguda.
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