O termo Parto humanizado, refere-se a um conjunto de técnicas e procedimentos que buscam readequar o processo de parto dentro de uma concepção menos medicamentosa e hospitalar, entendendo tanto a mulher quanto o bebê numa visão holística, mais humana e acolhedora. No parto humanizado, os protagonistas de todo o processo devem ser a gestante e nascituro, onde a parturiente se sinta segura, emocional e clinicamente. A humanização do parto não significa uma nova técnica, mas concentra-se no respeito à fisiologia do parto e à mulher. Essa por sua vez é uma das importantes ações que integram a Política Nacional da Humanização (PNH), desenvolvida pela OMS, que assegura e garante o atendimento humanizado aos usuários do Sistema Único de Saúde. Para Porfírio, há concepção de que o profissional de enfermagem, exercendo o conceito humanizado no parto, reflete a aplicação da prática não intervencionista, mas exercida de forma a respeitar o tempo fisiológico de cada mulher. Dessa forma a enfermagem atua respeitando e atendendo a parturiente em suas particularidades através da diminuição de intervenções desnecessárias e na inserção de práticas que reduzem o desconforto físico e emocional. Demonstrar a relevância da atuação da enfermeira obstetra na promoção do parto humanizado. Trata-se de uma revisão de literatura, pesquisada nas bases de dados Scielo e PubMed. A pesquisa foi realizada no mês de julho de 2019, os critérios de inclusão foram: artigos nacionais que abordassem a temática: a importância da enfermeira obstetra na humanização do parto disponíveis na íntegra, publicados nos últimos 5 anos e os critérios de exclusão foram artigos de relato de experiência , foram selecionados 15 artigos e utilizado como amostra 7 . A atuação da enfermagem obstétrica é um dos pilares do processo de humanização do parto, uma vez que contribui para o aumento dos índices de partos naturais e redução das intervenções desnecessárias, redução no número de episiotomias, além de favorecer o contato físico e emocional dos pais com os bebês. Medidas como: banho morno, massagens, banho de imersão, exercícios na bola de pilares, incentivar a presença do acompanhante de sua escolha, proporcionar um ambiente calmo, são identificadas como técnicas não farmacológicas para o alívio da dor no parto, atribuição do profissional da enfermagem, as quais apresentam-se eficazes. Contudo, ainda é um desafio para os enfermeiros obstetras a participação ativa da mulher e de seu acompanhante que priorize o suporte físico e emocional e o uso de técnicas não farmacológicas para alívio da dor. O enfermeiro obstetra proporciona uma assistência humanizada e qualificada. A atenção humanizada ao parto com uma equipe de saúde preparada é um fator indispensável para o exercício seguro e saudável da maternidade.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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