O acidente vascular cerebral (AVC) é uma perda repentina da função cerebral resultante do rompimento de suprimento sanguíneo para uma parte do cérebro. Esse agravo é responsável pela segunda principal causa de morte no mundo e pode ser classificado em AVC isquêmico ou hemorrágico com repercussões resultando complicações na qualidade de vida e principalmente na sobrecarga do cuidador causando modificações no indivíduo, família e comunidade. Objetivou-se identificar o conhecimento disponível na literatura sobre o enfrentamento assistencial dos cuidadores de pacientes vitimas de AVC. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com busca entre dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Atendendo aos critérios de inclusão de artigos publicados eletronicamente na integra através das plataformas digitais nas bases de dados : BVS (Banco Virtual da Saúde), SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) , LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e MEDLINE de 2009 a 2017 referentes a problemática; estar publicado nos idiomas português, inglês ou espanhol. Utilizou-se cruzamento dos termos “Acidente vascular cerebral”, “Assistência ao Paciente” e “Cuidadores” com o operador “AND”. Atendo aos critérios, foram selecionados 27 artigos, e os resultados foram apresentados em 3 categorias temáticas: “Enfrentamento assistencial do cuidador familiar ao paciente vítima de AVC ”, “O cuidar do paciente com AVC por um processo interpretativo ” e “Características de uma pessoa que sofreu AVC”. Observou-se que o público acompanhante é majoritariamente feminino; a família necessita de mais clareza, por parte dos profissionais da saúde, no que concerne as características da doença e a importância do acompanhamento; deficiências nas informações básicas recebidas no pós hospitalar; evidente sobrecarga de trabalho do cuidador repercutindo em diversas comorbidades; estereotipação, irritabilidade e cansaço munido por sentimentos de pena, intolerância, revolta e insegurança; dificuldade de conciliação entre trabalho, filhos e rotina da casa; as sequelas são as principais dificuldades enfrentadas; a deambulação mostrou-se como a principal fragilidade associada ao AVC; o risco de quedas é o principal diagnóstico de enfermagem associado ao evento; os principais locais de quedas são o banheiro e o quarto; a reabilitação passa a ser prejudicada principalmente pelo vira-se, tremores, dispnéia, descontroles dos movimentos, desuso e mudanças de marcha o que em parte importante atrapalham a assistência do cuidador. Reforça-se, portanto, o exercício de práticas formativas aos cuidadores como forma de melhoria da qualidade de vida pós estagio de ocorrência da doença e o acompanhamento do cuidador de forma integral e holística pelos profissionais de saúde, contudo, os cuidadores devem primar por não negligenciar o cuidado com si buscando sempre a harmonia nas relações.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
ATENÇÃO:
Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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