O Banco de Leite Humano (BLH) é um serviço regido atualmente pela Portaria nº 2193, de 15 de setembro de 2006 (BRASIL, 2006), objetivando promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, auxiliando as mulheres-mães na amamentação e dispondo de profissionais qualificados (FIOCRUZ, 2019). Com base nisso, foi mister para a formação da autora, a passagem pelo BLH do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) durante o internato de enfermagem, bem como o uso do serviço durante o início de sua maternidade enquanto nutriz. Já, enquanto enfermeira residente, no contexto da Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva Neonatal do HGF, foi importante que a autora adentrasse o BLH do hospital para (re)conhecer sua dinâmica no tocante à amamentação e à captação, extração e doação de leite humano para os bebês internados na Unidade Neonatal (UN) do HGF, haja vista que é imprescindível dispor de leite humano em quantidade que permita o atendimento dos lactentes clinicamente impossibilitados de serem amamentados (BRASIL, 2002). Portanto, objetiva-se relatar a experiência em três momentos distintos no BLH, enquanto: interna de enfermagem da Universidade Estadual do Ceará (acadêmica) ocorrida em junho de 2017; nutriz do primeiro filho (usuária) ocorrida em julho de 2017; enfermeira residente (profissional) ocorrida em março de 2019. Esse relato foi organizado em julho de 2019 por meio da rememoração dos fatos e posterior catarse no processo de escrita. As vivências de interna foram: roda de conversa com puérperas do HGF, que já recebem o encaminhamento ao BLH junto com alta hospitalar, e com mães que fazem o acompanhamento dos filhos com as duas pediatras disponíveis no BLH; educação em saúde em sala de espera de gestantes que aguardam consulta de pré-natal ambulatorial; atendimento em livre demanda das lactantes que buscam auxílio na amamentação; busca ativa telefônica de possíveis doadoras; serviço de feedback telefônico positivo e negativo às doadoras domiciliares. A vivência de usuária foi: participação da roda de conversa promovida pelas enfermeiras sobre amamentação antes de cada consulta pediátrica de puericultura do meu filho no BLH. Já as vivências de profissional foram, além daquelas já experienciadas enquanto acadêmica: atendimento in loco de lactantes durante internação em qualquer setor do hospital; atendimento in loco no Alojamento Conjunto (AC) por meio de busca ativa de lactantes com dificuldades, bem como captação de possíveis doadoras; atendimento às mães cujos filhos estão internados na UN in loco; realização de atividades de socialização, como comemorações ao dia da mulher, das mães, da doadora de leite humano, etc. Conclui-se que as 3 vivências serviram tanto para o enriquecimento profissional como humano, pois a possibilidade de estar em lados distintos da assistência nos faz repensar nossa prática de forma a favorecer a melhor prestação de cuidado à sociedade.
Descritores: Banco de Leite Humano; Internato não Médico; Residência não Médica.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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