O tamponamento cardíaco pode ser definido como o acúmulo de liquido pericárdico, podendo ser sangue, exsudato ou ar dentro da cavidade pericárdica. A pressão exercida por um destes interfere na capacidade do coração em bombear sangue. A sintomatologia mais comum é a tríade de Beck, que causa: hipofonese das bulhas cardíacas, hipotensão arterial e turgência da jugular. O diagnóstico se baseia em sintomas, resultados de exames e normalmente em uma ultrassonografia do coração (ecocardiograma) realizada no pronto socorro. A aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) durante toda a estadia do paciente reflete num melhor cuidado, trazendo assim um olhar crítico, e num agir reflexivo e sistematizado. O presente estudo tem como objetivo relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem durante a assistência a um paciente com tamponamento cardíaco. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória do tipo relato de experiência, realizada em um hospital de nível secundário, durante a disciplina de Ensino Clínico em Saúde do Adulto e Idoso Prático, em Fortaleza- CE, no período de abril de 2018. Durante o estudo, obtiveram-se os dados: M.L.M, 40 anos, masculino, admitido com ferimento por arma de fogo. Apresentou quadro diagnóstico de tamponamento cardíaco no 3ª dia com dreno de tórax. Com a aplicação do SAE, detectaram-se os seguintes diagnósticos: Integridade da pele prejudicada caracterizada por dreno, relacionado a traumatismo cirúrgico e alteração no volume de líquidos. Troca de gases prejudicada caracterizada por respiração anormal relacionado a desequilíbrio na ventilação-perfusão e alteração na membrana capilar. Tendo como intervenções: Observar sinais flogísticos, realizar troca de curativo diário, administrar oxigenoterapia, verificar sinais vitais rigorosamente e realizar ausculta cardíaca e pulmonar. E como resultados alcançados: prevenção de quadro infeccioso, com melhora no quadro de oxigenação e redução progressiva dos sintomas. Com isso, vemos que a aplicação da SAE foi o ponto crucial para a estabilização hemodinâmica do paciente, sendo imprescindível no cuidado de qualquer outra patologia. Dito isso, vale ressaltar o quão enriquecedor foi ter contato com o paciente frente à este diagnóstico, visto que, não é um quadro diário dentro dos serviços ofertados para estágio Com isso, foi possível atrelar teoria à prática, levando o saber científico ao campo e prestando assistência de forma adequada e sistemática.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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