A neoplasia pulmonar é caracterizado pelo o crescimento desordenado de células no tecido pulmonar, quando uma célula é exposta a estímulos carcinogênicos ao longo dos anos, neste caso o cigarro é o principal fator de risco, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) esse hábito aumenta de 20 a 30 vezes a chance de desenvolver tal patologia, diante disso essa célula sofre uma mutação em um gene especifico gerando um conglomerado de células o câncer. O objetivo desse estudo é relatar uma experiência sobre a aplicação da sistematização da assistência de enfermagem ao um paciente com diagnóstico de neoplasia pulmonar maligna. Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência com abordagem qualitativa, realizado com um paciente hospitalizado em uma instituição de Fortaleza, durante os meses de julho a agosto de 2019, em virtude do cumprimento dos estágios da disciplina de saúde do adulto ministrada no sexto semestre da graduação de enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB). O instrumento de dados utilizado foi entrevista informal, exame físico e consulta ao prontuário, em que na coleta de dados foram seguidas as fases do processo de enfermagem: investigação, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação, nesse sentido foi identificado os diagnósticos principais e estabelecido intervenções apropriadas. Paciente, 82 anos, sexo feminino, diagnosticada com neoplasia maligna no pulmão, afirma tabagismo aproximadamente 69 anos, etilismo e nega histórico familiar de câncer. A paciente não tinha conhecimento do seu diagnóstico por opção da família. Durante a entrevista apresentava-se orientada, deambulando e verbalizando, com tosse produtiva e expectoração sanguinolenta, presença de ruídos adventícios (sibilos) na ausculta pulmonar e bulhas normofonéticas na cardíaca. Principais diagnósticos identificados foram: Padrão respiratório ineficaz relacionado a fadiga, evidenciado por capacidade vital diminuída e dispneia; Intolerância a atividade relacionado a desequilíbrio entre a oferta e demanda de oxigênio, evidenciado por desconforto aos esforços e fadiga; Comportamento de saúde propenso a risco relacionado a compreensão inadequada, tabagismo e baixa auto eficácia evidenciado por falha em agir de forma a prevenir problemas de saúde. Diante disso, algumas intervenções foram implementadas dentre elas, monitorou-se frequência, ritmo, profundidade e esforço na respiração; regulou as atividades para evitar esforços exagerados, orientou-se acerca dos malefícios que o tabagismo proporciona no processo saúde-doença. Portanto, conclui-se que tal experiência foi enriquecedora, haja vista que ela proporcionou que o acadêmico desenvolvesse um raciocínio clínico acerca da assistência prestada ao paciente interligando um conjunto de fatores holísticos no processo de desenvolvimento e implementação do plano de cuidados.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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