A Síndrome de Fournier ou Gangrena de Fournier, é uma doença rara provocada por uma infecção bacteriana Gram negativas, bactérias Gram positivas e fungos, que acomete a região escrotal e peniana em homens, e na vulva e virilha em mulheres, caracterizada por sintomas semelhantes aos de gangrena, como: pele escurecida, odor fétido e edema local. Manifesta-se inicialmente por dor intensa ou prurido local, febre alta e mal-estar geral, edema, crepitação e saída de secreção purulenta, podendo evoluir a sepse grave, falência de múltiplos órgãos e morte. Encontram-se em maior susceptibilidade para o acometimento quem possui Diabetes Mellitus, obesidade, cirrose, abuso de álcool e drogas e pacientes em estados debilitantes, com doenças colorretais e urogenitais. Tem como objetivo relatar a experiencia da assistência de enfermagem na Síndrome de Fournier. O presente estudo é um estudo descritivo do tipo relato de experiência, vivenciado por acadêmicos de Enfermagem durante o estágio da disciplina de Ensino Clinico em Centro Cirúrgico Prático, em uma Unidade de atenção Terciária a Saúde referência do município de Fortaleza- CE, no período matutino durante os meses de Maio e Junho de 2019. É importante ressaltar que foram respeitados os aspectos éticos legais da Resolução 466/2012.Através da vivência foi possível perceber a grande importância de uma profissional de enfermagem bem capacitada e empoderada para lhe dá com vários pacientes no dia a dia sendo bastante comum na unidade a Síndrome de Fournier em pacientes idosos no Centro Cirúrgico. A experiência foi bastante proveitosa e abundante em conhecimento, abrindo novos horizontes para se destacar na área da enfermagem, como também aprofundar mais as técnicas adequadas em limpeza e desinfecção no ambiente cirúrgico. Percebeu-se que os pacientes estão propícios a várias infecções, dentre eles bactérias multirresistentes, sendo indispensável o uso dos EPI’s e práticas estéreis. A função da enfermagem no Pós-operatório do Centro Cirúrgico é essencial dentro de um ambiente hospitalar, no contato com o paciente, desde sua admissão até a alta hospitalar, pois o mesmo se sente seguro e protegido quando se é acompanhado por profissionais capacitados. Através da rotina e cotidiano da equipe preservou-se o uso dos EPI’s, humanização, técnica adequada e principalmente habilidade tratando-se da Síndrome de Fournier na qual muitos temiam, mostravam-se inadequados para presenciar a cirurgia e realizar a desinfecção local. Sentiam-se repulso, desgosto, com as características visuais e físicas da enfermidade no paciente. Assim notou-se que nem todos estão preparados para abordar um paciente em estado grave e delicado, de ter um zelo ou vontade de se aproximar e usar técnicas na qual melhore o quadro clinico do paciente no local afetado. Mais sim de profissionais que tenham gosto de cuidar, ser presente naquele momento que muitas vezes aparente até ser irreversível, mais a ligação humana e profissional é essencial.
Nós, da Faculdade IDE, já conseguimos sensibilizar um enorme público de estudantes de Enfermagem e Enfermeiros para a importância do desenvolvimento das especialidades de Enfermagem no Brasil, nas quatro edições anteriores do CBEE. Foram eventos incríveis, e dias de muito networking e descobertas a cada apresentação. Os maiores nomes da Enfermagem Nacional, ali, perto de nós, compartilhando todos caminhos que podemos desbravar, para o desenvolvimento de uma Enfermagem cada vez mais qualificada. E percebemos que não dá mais para parar. O CBEE é hoje, um compromisso com a sociedade. Acreditamos em uma Enfermagem empoderada e transformadora e o CBEE é um dos nossos alicerces políticos que nos estimula a propiciar ambientes ricos em trocas de experiências que exala inspiração. E neste interim, as especialidades de Enfermagem precisam ser conhecidas, reconhecidas e discutidas com evidências e com a sabedoria de experiências exitosas.
Acreditamos nos entusiastas da Enfermagem, nos que mudam as coisas, nos que criam as oportunidades. E com isso, elevam a categoria para o patamar que lhe é de direito. Então, queremos que nosso Congresso seja cenário para que nasçam políticas de enfrentamento e quebra de paradigmas tão solidificados. Seremos ousados e construiremos mais um capítulo importante da nossa história.
Gilmar Júnior
Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem
OBSERVAÇÕES GERAIS
1.1.Os trabalhos podem envolver qualquer uma das 60 especialidades de enfermagem listadas na Resolução 581/2018 do Conselho Federal de Enfermagem, ou legislação que estiver em vigor no ato do envio dos trabalhos científicos.
1.2.Qualquer estudante ou profissional de enfermagem pode enviar trabalho. Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.3.As datas e os horários de exposição serão definidos e publicados na plataforma digital do evento, com antecedência de até 20 dias da realização do evento.
1.4.Para envio dos trabalhos, pelo menos o primeiro autor já deve estar inscrito no 5º CBEE. A inscrição estará efetivada após o pagamento da taxa referente.
1.5.Podem ser inscritos trabalhos de campo, revisões de literatura, estudos de caso, etc. Só não serão aceitos para avaliação resumos de projetos de trabalhos.
1.6. Limites de envio de até 02 (dois) trabalhos pelo mesmo autor apresentador. Não havendo limite de número de trabalhos enviados como coautores.
1.7. Cada trabalho enviado deve conter no máximo de 05 (cinco) autores/co-autores no total.
1.8.Os orientadores devem ser considerados como co-autores dos trabalhos enviados. FACULDADE IDE | Rua Manuel de Brito, nº 311 – Pina - Recife /PE | 81 0800 081 3256 – 3465.0002 www.faculdadeide.edu.br | www.cbeeoficial.com.br
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Para mais informações sobre as exigências para submissão dos trabalhos, acesse o link com o editlai completo: Edital para submissão e apresentação de trabalhos Científico.
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